Deus é amorA essência de Deus é o amor (I Jo 4:8). Deus não tem amor, mas Ele é amor. Isto nos faz compreender todos os ensinos de Jesus no seu ministério terreno (Mt 5:13-16). Tudo o que o Senhor Jesus ensinou pode ser descrito apenas com uma palavra: amor.Ao fazer o homem, Deus o dotou com a capacidade de amar e sentir-se amado. Nós fomos feitos com esse propósito lindo do Senhor: de sermos parecidos com Ele, tendo essa característica em nosso interior (Rm 8:29-30). E a verdadeira felicidade está nessa premissa: amar com o amor de Deus (I Jo 2:6-11).Na língua grega, nós temos três palavras que se traduzem como “amor”. São as palavras: ágape, phileo e eros. Esta última (“eros”) nos fala do amor que existe no casamento de um homem com uma mulher – o amor físico. A atração física que ambos sentem para o casamento. Este é consumado através do ato conjugal, o que torna os dois “uma só carne” (Gn 2:21).Já o amor “phileo” está no nível da alma, do pensamento, da amizade (Rt 1:16-17). É o amor que deve existir entre os irmãos, a família, as pessoas, de um modo geral (Sl 133:1-3). Este amor nos fala do respeito, da compreensão, do relacionamento saudável. Deve ser desenvolvido no período do namoro, quando o casal descobre que deseja se casar e formar juntos uma família. É o conhecimento da alma um do outro. E nunca deve deixar de existir com o passar dos anos no matrimônio, pelo contrário, deverá aumentar nos corações dia a dia.Finalmente o amor “ágape” é o tipo do amor incondicional – é o amor de Deus (I Co 13:1-13). Ele nos amou e nos deu o seu melhor: o seu próprio Filho (Jo 3:16, Rm 5:8). Você teria coragem de dar o seu filho único para morrer cruelmente nas mãos de pessoas que não reconheceriam a sua entrega sacrificial? O que você acha do amor de Deus?O que mais se aproxima do amor de Deus é o amor de mãe. Entretanto, temos visto tantas mães “desnaturadas”, desprovidas desse sentimento tão sublime, não é verdade? A Palavra nos fala: “Porventura pode uma mulher esquecer-se tanto de seu filho que ainda mama, que não se compadeça dele, do filho do seu ventre? Mas ainda que esta se esquecesse dele, contudo eu não me esquecerei de ti” (Is 49:15)E o Senhor nos provou o seu amor e continua nos provando. A entrega de Jesus ali no Calvário foi a maior prova desse amor. O Senhor já havia falado sobre os cravos que seriam pregados nas mãos de Jesus: “Eis que nas palmas das minhas mãos eu te gravei” (Is 49:16).
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