quarta-feira, 3 de março de 2010

Verdadeiro Jejum - Isaías 58 *

O Jejum sem Deus - "...Por que jejuamos nós, e tu não atentas para isso? Por que afligimos a nossa alma, e tu não o levas em conta? A resposta de Deus - "Eis que, no dia em que jejuais, cuidais dos vossos próprios interesses e exigis que se faça todo o vosso trabalho. Eis que jejuais para contendas e rixas e para ferirdes com punho iníquo; jejuando assim como hoje, não se fará ouvir a vossa voz no alto. Seria este o jejum que escolhi, que o homem um dia aflija a sua alma, incline a sua cabeça como o junco e estenda debaixo de si pano de saco e cinza? Chamarias tu a isto jejum e dia aceitável ao SENHOR? Porventura, não é este o jejum que escolhi: que soltes as ligaduras da impiedade, desfaças as ataduras da servidão, deixes livres os oprimidos e despedaces todo jugo? Porventura, não é também que repartas o teu pão com o faminto, e recolhas em casa os pobres desabrigados, e, se vires o nu, o cubras, e não te escondas do teu semelhante? Então, romperá a tua luz como a alva, a tua cura brotará sem detença, a tua justiça irá adiante de ti, e a glória do SENHOR será a tua retaguarda. (Isa. 58:1-8) O capítulo 58 de Isaías é uma comprovação que a religião exterior não é suficiente para agradar a Deus. Professa piedade não é garantia de coração transformado. Este é um motivo por que não somos salvos pelas obras. Isaías 58 também nos ensina que é possível fazer as coisas certas pelos motivos errados, algo que não tem a aprovação de Deus. O único antídoto para tal erro é a total dependência de Jesus Cristo. Reconhecer nossa condição deplorável como pecadores é algo a ser feito diariamente. Afinal, até nossas boas ações praticadas sem a dependência de Deus torna-se um grande equívoco. Como disse o apóstolo Paulo: "O que não provém de fé é pecado".(Rom. 14:23). Contudo, é bom lembrar que no que diz respeito à religião exterior, somente Deus tem condições de julgar. Nossa missão é buscar a Jesus continuamente para Ele executar a obra de salvação em nossa vida. Pr. Fernando Beier

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