Vejamos algumas profecias específicas a seu respeito. Quando Tiro estava no seu apogeu, Ezequiel (um dos profeta da Bíblia) declarou: “Elas destruirão os muros de Tiro, e derrubarão as suas torres; e eu varrerei o seu solo, e dela farei uma rocha descalvada. Ela virá a ser no meio do mar um enxugadouro de redes; pois eu o falei, diz o Senhor Deus… e lançarão no meio das águas as tuas pedras, as tuas madeiras, e o teu solo… e farei de ti uma rocha descalvada… nunca mais serás edificada; pois eu, o Senhor, o falei, diz o Senhor Deus”, (Ez. 26:4,5, 12 14). Poucos anos depois de ser escrita essa profecia, Nabucodonosor veio com seu exército a Tiro e sitiou a cidade. Durante treze anos Tiro resistiu contra os esforços do rei de Babilônia. Finalmente os muros ruíram e o exército invadiu a cidade, passando os que haviam restado ao fio da espada. Milhares fugiram de barco para uma ilha a menos de um quilômetro, para formar assim uma nova cidade. Cumpriu se assim a profecia, mas só uma parte. Alguém poderia dizer que Ezequiel escreveu a profecia depois de o fato ter acontecido, mas isso é impossível. Duzentos e cinqüenta anos mais tarde, quando Ezequiel já havia virado pó na sepultura, a maior parte dos muros de Tiro ainda se projetava para o céu, num testemunho silencioso de que a profecia não se cumprira. Milhões de toneladas de pedra, escombros e madeira ali permaneciam, e, no entanto Deus havia afirmado que a cidade ia ser raspada do seu lugar, deixando a rocha descalvada, que as pedras, a madeira e o pó da cidade iam ser lançados no mar. Que louco poderia aparecer duzentos e cinqüenta anos mais tarde para completar essa profecia não cumprida? Parecia que Deus tinha errado; e, no entanto a Bíblia havia declarado: … Eu, o Senhor, o falei…”
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