As discussões abordam a criação de um padroeiro para o município. Não há consenso quanto ao futuro do feriado religioso municipal que seria instituído em Joinville, mas os padres e pastores já conquistaram o primeiro passo da vitória esperada pelos religiosos: eles passarão a se encontrar com um grupo de vereadores em reuniões onde também participarão das discussões de projetos da Câmara e palpitarão no destino das leis. Em uma reunião nesta quinta-feira de manhã na Mitra Diocesana, o bispo dom Irineu Scherer, o pastor Gilson Siqueira, os vereadores Osmari Fritz (PMDB), Maurício Peixer (PSDB) e Zilnete Nunes (PP) e outros religiosos criaram o Encontro de Padres e Pastores. Assuntos como aborto, união civil e questões sociais e ambientais também estão em pauta a partir de agora. O Encontro era, segundo os religiosos, uma necessidade antiga que os representantes das Igrejas locais sentiam de estar mais próximos do legislativo. Agora teremos abertura para debater questões morais e éticas que nos incomodavam, como a Semana da Diversidade, a proliferação do crack na cidade e a união civil -, afirma o padre Ivan Macieski. Os encontros, ainda sem periodicidade definida, tem como foco definir o impasse iniciado depois que a Câmara de Vereadores aprovou um projeto que instituíria o Sagrado Coração de Jesus como padroeiro de Joinville e a primeira sexta-feira do mês de junho como a data para celebração do santo. Criado pelo bispo depois de reuniões dos fiéis do apostolado, o projeto também previa a construção de um santuário com a imagem do Sagrado na entrada da cidade. A decisão chamou a atenção dos pastores, que entraram em contato com o prefeito Carlito Merss (PT) e conseguiram o veto do projeto. ZeroHora / www.guiame.com.br
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