"E sucedeu que, no terceiro ano de Oséias, filho de Elá, rei de Israel, começou a reinar Ezequias, filho de Acaz, rei de Judá. Tinha vinte e cinco anos de idade quando começou a reinar, e vinte e nove anos reinou em Jerusalém; e era o nome de sua mãe Abi, filha de Zacarias. E fez o que era reto aos olhos do SENHOR, conforme tudo o que fizera Davi, seu pai. Ele tirou os altos, quebrou as estátuas, deitou abaixo os bosques, e fez em pedaços a serpente de metal que Moisés fizera; porquanto até àquele dia os filhos de Israel lhe queimavam incenso, e lhe chamaram Neustã." (2 Reis 18.1-4) Há poucos dias postei um artigo falando sobre a serpente de bronze em Números 21.4-9. E disse que a serpente de metal era uma tipificação de Jesus Cristo, o único Salvador- até usei o texto de João 3.14,15 para comprovar isso. Mas observe o texto de 2 Rs 18.1-4 (está transcrito acima). O povo de Israel era tão pecaminoso que, ao invés deles confiarem que Deus mandaria um Redentor que padeceria no lugar do povo e salvaria os que Nele cressem- como estava sendo ensinado através da serpente de bronze-, ele começou a adorar a serpente em si- como consta no versículo quatro. É bem certo que: "Se Deus não se revelar a nós, nunca o conheceremos." E não pense que foi só no povo de Israel que houve este tipo de ignorância e idolatria, pois hoje nós vemos muitas pessoas confiando suas vidas a crucifixos e outros objetos religiosos. O pior é que muita gente confia mais no "cristinho" feito por homens que está no seu crucifixo do que no verdadeiro Jesus Cristo- "o qual por nossos pecados foi entregue, e ressuscitou para nossa justificação". (Rm 4.25) O problema da idolatria é muito maior que isso. Sendo que muitas vezes ela aparece de maneira sutil. Muitos confiam a sua salvação: ao seu batismo (acham que a água do batismo limpou todos os seus pecados- deve ser por isso que muitos preferem o batismo por imersão); à sua oração (sincera e carregada de lágrimas) feita no altar de uma igreja; à sua criação "cristã" (acha que é crente só porque vive ouvindo música gospel e não chama "palavrão"); aos seus dízimos e ofertas (só porque são fieis dizimistas, acham que Deus também vai ser fiel com eles e não condená-los ao inferno- como se o dízimo pagasse a eterna dívida de seus pecados); a suas idas à igreja ( pensam que no céu tem uma lista de frequência de quem vai para os cultos- e que ajuda com alguns "pontinhos extras" na hora do julgamento); e para piorar (até agora estou um pouco irritado com esse tipo de história), confiam em banhos mágicos, óleos ungidos pelo reverendo do poder, pedaço de pano ungido, pedra de Israel, sal que liberta e tudo quanto a mente carnal de muitos "pastores" puder imaginar para poder enganar as pessoas. Fique bem certo que assegurar sua salvação a esse tipo de coisa é blasfemar de Deus. Confie em Cristo, e em Cristo somente. Que Deus guarde a Sua igreja de todo tipo de lobo devorador. "Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores. Por seus frutos os conhecereis. Porventura colhem-se uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos? Assim, toda a árvore boa produz bons frutos, e toda a árvore má produz frutos maus. Não pode a árvore boa dar maus frutos; nem a árvore má dar frutos bons. Toda a árvore que não dá bom fruto corta-se e lança-se no fogo. Portanto, pelos seus frutos os conhecereis. Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade." ( Mateus 7.15-23)
Nenhum comentário:
Postar um comentário