No começo deste século, num domingo de manhã um homem estava passando na rua e viu quatro meninos. Pelo jeito deles o homem tinha a impressão que logo eles acabariam em confusão. Então, ele os convidou para irem à igreja com ele. Mas, quando ele chegou na igreja, descobriu que não havia aula para adolescentes na sua igreja.
Então, ele começou uma aula para adolescentes. Durante quatro anos ele ensinou aqueles jovens tudo que ele sabia. Ele não era um professor excepcional, mas ele ensinou tudo que sabia. Toda semana ele se encontrou com aqueles jovens rapazes e eles chamaram seus amigos. No final daqueles quatro anos havia um bom grupo.
Com tempo os quatro seguiram seus próprios caminhos da vida e o homem também. Ele nunca mais ouviu falar dos quatro. Passou-se trinta e dois anos.
No dia de seu aniversário 32 anos depois ele recebeu quatro cartas. Um dos homens havia coordenado o contato e cada um havia escrito para ele para falar do que estava fazendo. Uma carta veio de um missionário na China. Outra carta veio do secretário de Comércio do governo federal dos Estados Unidos. A terceira carta era do assistente do então presidente dos EUA, Herbert Hoover. E a quarta carta era do próprio presidente dos EUA.
Será que no final daqueles quatro anos aquele professor tinha idéia do futuro de seus alunos? Você sabe do futuro de seus alunos? Qualquer trabalho feito no Reino tem possibilidades que ninguém pode medir. Você nunca sabe o quanto um de seus alunos está ligado em você, em cada palavra, cada ação, cada atitude. Cada momento com você é um momento especial para ele que ele talvez nunca esqueça.
É interessante saber que o apóstolo João podia décadas depois lembrar a hora em que ele conheceu Jesus. Foi mais ou menos às quatro horas da tarde (João 1:39). Tão marcante foi aquele encontro que ele nunca esqueceu.
- Adaptado e traduzido de uma ilustração de Max Lucado numa pregação de 29 de agosto, 1993.
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