quinta-feira, 21 de abril de 2011

Patrões e empregados / estudo bíblico !!!

Referência: Efésios 6.5-9

INTRODUÇÃO

1. A Escravidão no Império Romano

• A escravidão parece ter sido universal no mundo antigo. Uma alta porcentagem da população do Império Romano consistia em escravos. Havia cerca de 60 milhões de escravos. Eles constituíam a força de trabalho e incluíam não somente os empregados domésticos e os trabalhadores manuais, mas também pessoas cultas, tais como médicos, professores e administradores.
• Os escravos não tinham direitos. Eram meras propriedades de seus senhores, existindo apenas para o conforto, conveniência e prazer dos seus donos.
• Os servos podiam ser herdados ou comprados. Os prisioneiros de guerra geralmente tornavam-se escravos.
a) A impessoalidade dos escravos – Legalmente o escravo não era uma pessoa, mas uma coisa. Aristóteles dizia que não podia haver nenhuma amizade entre um senhor e um escravo, visto que um escravo é apenas uma ferramenta viva, assim como uma ferramenta é um escravo inanimado. Um escravo era uma espécie de propriedade que tem alma. Os escravos velhos e doentes eram abandonados sem alimento e entrgues à morte. Eram como uma ferramenta imprestável.
b) A desumanização dos escravos – A legislação romana dizia que os escravos eram apenas bens móveis sem direitos, aos quais o seu senhor podia tratar virtualmente cmo quisesse. O Patria Famílias dava direito ao senhor de castigar, confinar e matar os seus escravos. Os escravos eram torturados, mutilados, seus dentes eram arrancados, seus olhos vazados, eram jogados às feras ou crucificados.

2. Como os apóstolos trataram a questão da escravidão

• Os apóstolos não se consideravam reformadores sociais. Eram, antes de tudo, arautos das boas novas da salvação em Cristo. Todavia, não fecharam os olhos à escravidão. Na verdade, anunciavam os verdadeiros princípios (como o da absoluta igualdade espiritual entre senhores e escravos), que acabou destruíndo essa terrível mancha da civilização.
• O Cristianismo provocou não uma revolução política, social e econômica, mas uma revolução moral e espiritual. Se o cristianismo tivesse se envolvido com causas políticas, antes que espirituais, ele teria sufocado com sangue a religião nascente. O evangelho realizou obra mais nobre. O procedimento dos apóstolos para com esse mal social foi semelhante ao de um lenhador que tira a casca da árvore e a deixa morrer.
• Os textos de Efésios 6:5-9; Colossenses 3:22-4:1; Filemon 16; Tiago 5:1-6 minam as bases da escravidão.

3. O triunfo do Cristianismo sobre a escravidão

• Foi a religião cristã que apagou essa mancha da civilização. Os reformadores trataram da questão do mistério do pobre e do ministério do rico. A pregação dos avivalistas Wesley e Whitefield resultaram na abolição da escravatura na Inglaterra. Wilberforce na Inglaterra acaba com a escravidão. A guerra civil nos Estados Unidos acaba com a escravidão com a vitória dos estados do norte sobre os estados do sul. No Brasil, a escravidão é vencida em 1888. Em nenhuma país cristão, a escravidão pode prevalecer.
• Em Efésios 6:5-9 Paulo mostra três aspectos de um relacionamento transformado que liquidou com a escravidão: 1) Igualdade – v. 9 – Diante de Deus, os senhores e os escravos eram iguais. 2) Justiça – v. 9 – “De igual modo procedei com eles” (Colossenses 3:22-4:1). 3) Fraternidade – Fm 16 – “Não já como escravo; antes, muito acima de escravo, como irmão caríssimo”. Assim, a escravidão foi abolida a partir de dentro. continuação desta matéria-http://estudos.gospelprime.com.br/patroes-e-empregados/

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