Começou no dia 9, em Brasília, o 19º Concílio Geral da Igreja Metodista do Brasil, que vai até o dia 17 de julho. Na primeira reunião os 250 ministros presentes escolheram o Colégio Episcopal para os próximo quatro anos.
Dos oito bispos que integram o Colégio Episcopal, cinco foram reeleitos: Paulo Tarso de Oliveira Lockmann, João Carlos Lopes, a bispa Marisa de Freitas Ferreira, Luiz Vergílio Batista da Rosa e Adolfo Evaristo de Souza. São novos integrantes do Colégio: Adonias Pereira do Lago, Roberto Alves de Souza e José Carlos Peres.
A reunião também serviu para aprovar o projeto estratégico missionário para o Brasil, prevendo para daqui a 15 anos instalação de uma Região Eclesiástica em 26 Estados da Federação.
De acordo com dados apresentados no no Concílio indicam que a Igreja Metodista experimentou crescimento de 20,84% de 2006 a 2011, somando agora 214,7 mil membros, que dispõem de 1.038 igrejas, 373 congregações, 400 pontos missionários no país, atendidos por 209 pastores e pastoras, dez diáconos e diaconisas, e 1.073 presbíteros e presbíteras. Nos últimos cinco anos, foram incorporados ao ministério 360 ministros.
Sobre dados administrativos, o presidente do Concílio, bispo João Carlos Lopes, e o secretário executivo do Colégio Episcopal, pastor Stanley da Silva Moraes, não permitiram a distribuição de Carta Aberta dirigida aos conciliares emitida pela Rede Metodista Confessante.
A carta contém uma série de questionamentos dirigidos à igreja, entre eles consta o pedido de autonomia do gerenciamento dos recursos humanos, dos recursos financeiros e a admissão de gestores técnicos nas instituições de ensino vinculadas à Igreja Metodista sem a interferência do Colégio Episcopal.
Eles também criticam o plano missionário, aprovado no Concílio, pois segue uma lógica de mercantilização da fé, priorizando cidades com mais de 100 mil habitantes e desconsiderando pequenas cidades desprovidas de assistência dos poderes públicos, e abandonadas pelas mega-igrejas que apenas buscam o crescimento numérico e financeiro.
Apesar de não aprovar a distribuição desta carta, o Concílio autorizou a entrega no conclave manifesto pedindo a anulação de decisão do 18. Concílio, que retirou a Igreja Metodista de todos os organismos ecumênicos que contavam com a presença da Igreja Católica Apostólica Romana. A decisão, argumentam, fere princípios fundamentais do Evangelho – para que todos sejam um – e da tradição metodista. Eles reivindicam a anulação dessa decisão.
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