Texto: Malaquias 1:6-14
Introdução:
1. Pano de fundo de Malaquias.
A. Seu nome em hebraico é Mal·’a·khí, que possivelmente significa “Meu Mensageiro”. As Escrituras Hebraicas, a Septuaginta, e a ordem cronológica dos livros colocam Malaquias em último lugar entre os 12 chamados profetas menores. Segundo a tradição da Grande Sinagoga, ele viveu depois dos profetas Ageu e Zacarias, e foi contemporâneo de Neemias.
B. A profecia de Malaquias indica que o zelo e o entusiasmo religioso suscitado pelos profetas Ageu e Zacarias por ocasião da reconstrução do templo havia passado. Os sacerdotes haviam ficado desleixados, orgulhosos e auto justos. Os serviços do templo se haviam tornado uma simulação. Os dízimos e as ofertas haviam declinado em virtude dum sentimento de que Deus não estava interessado em Israel. As esperanças centralizadas em Zorobabel não haviam sido realizadas, e, contrário a certas expectativas, o Messias não viera. A condição espiritual dos judeus se achava num nível muito baixo. Que base havia para encorajamento e esperança? Como se poderia fazer com que o povo se apercebesse de sua verdadeira condição, e fosse despertado para retornar à justiça? A profecia de Malaquias fornecia a resposta.
2. O capítulo um de Malaquias detalha o desagrado de Deus com seu povo por causa da sua ingratidão. Esta ingratidão foi manifestada em sua incapacidade de dar a Deus o seu melhor.
I. A relação de Deus. V. 6.
A. Como um pai sobre seu filho e o senhor sobre seu servo. Êxodo 20:12 – 21:15-17 – Deuteronômio 21:18-21.
B. Considere o cuidado de Deus, provisões, e amor por nós como seus filhos. I João 3:1, Mateus 7:7-11; Lucas 6:36, Tiago 1:16-17.
C. Considere a nossa responsabilidade de honrar a Deus. (Ilustração: duas meninas se preparando para uma data; uma estava com medo do que seu pai faria se ela se comportasse mal, a outra estava com medo do que seu mau comportamento faria com o pai).
II. A resposta do Povo. V. 7-13.
A. As pessoas apresentaram ofertas deficientes a Deus. Ex: o cego (vers. 8), os coxos e doentes (versículo 8). Eles ofereceram sacrifícios a Deus que eles não ofereceriam ao príncipe (versículo 8). O povo considerava seu culto a Deus um fardo (versículo 13 – Contraste essa atitude com a do Salmo 122:1).
B. Tendo em conta tudo o que Deus fez por nós, consideramos que a nossa resposta a Deus deve ser. Devemos oferecer sacrifícios espirituais a Deus (Romanos 12:1-2, I Pedro 2:5-9).
C. Quando a nossa relação com Deus e o serviço a Deus não atende os padrões que estabelecemos em outras áreas de nossas vidas, estamos mostrando desprezo a Deus, em vez de honra.
III. A rejeição de Deus. V. 14.
A. Maldito (amaldiçoado) é o enganador que dá a Deus o pior e guarda o melhor para si. Eclesiastes 5:4-5.
B. Malaquias falou de uma época em que o nome de Deus será grande entre as nações (o mais provável a expectativa de um tempo no futuro quando os gentios aceitaram a Cristo).
C. Nós também seremos rejeitados por Deus, se não formos capazes de lhe dar o nosso melhor.
Conclusão:
1. Nosso amor e gratidão a Deus (ou a falta dela) pode ser visto em saber se vamos ou não dar a Deus o nosso melhor.
Pr. Aldenir Araújo
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