quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Paulo orava tanto, que nem tanto…

Paulo orava apesar de crer que o Espírito intercede por nós.Orações, súplicas e ações de graças estão presentes em todas as suas cartas.Chega a falar em “se esforçar nas orações”.Ele orava porque sabia que Deus ouvia.Ele orava porque sabia que Deus sabe que não sabemos.Por isto, ele orava o que queria, mas aguardava o que Deus quisesse.Por que orar então?Qual a motivação que Paulo tinha para orar?Ele orava porque gostava.
Era seu prazer.
Não era um tempo devocional para ele.Era a vida…respirar, amar, sentir, sofrer, esperar—tudo em Deus.Ele cria que não estava falando ao vento quando orava.Para ele orar era real.Você gosta de falar com quem ama e com quem ama você?Paulo amava fazer isso.Quem escrevia tanto para os amigos tinha que falar muito com o Amigo.Ele encomendava jornadas em oração em seu favor, fazia jejuns e rogava por amigos que estavam sofrendo de males físicos.Mas como, se ele cria que tudo é Graça?Para que orar?Pelo amor de Deus!Paulo era homem, não era Deus.Deus não ora.Deus fala.
Paulo orava.

Ele cria que Deus sabia o que ele queria, embora também soubesse que talvez, ele mesmo, Paulo, não soubesse o que estava de fato pedindo.Mas Deus sabia.E ele não temia dizer o que queria porque não temeria o que Deus desejasse.Isto é fé na soberania de Deus.Orai sem cessar!—recomendava ele.E para fazer isso ele não andava de joelhos e nem tentava fazer calos de camelos nas rodilhas dos joelhos para mostrar o quão consagrado ele era a Deus em oração.Ele orava sem cessar porque seu pensar já era um orar…Quando acaba a divisão entre pensamento e oração; entre meditação e oração; entre reflexão e oração—então, ora-se sem cessar!Ora sem cessar é existir conscientemente em Deus.É não pensar na pessoa de Deus.Entendeu?É fazer o processo de pensar, sentir, refletir e meditar, acontecer em Deus.
Muda tudo.
 Caio Fábio

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