Durante o culto ecumênico que aconteceu nesta quinta-feira na Basílica de Assis, na Itália, o Papa Bento XVI reconheceu “com grande vergonha” que o cristianismo errou ao usar a violência em nome de Deus.
O pronunciamento aconteceu no evento que marca o 25º aniversário do Dia Mundial da Oração pela Paz, evento que dessa vez reuniu 300 líderes de várias religiões como cristãos, judeus, muçulmanos, hindus, zoroastristas, taoistas, xintoístas, budistas e até mesmo representantes de grupos ateus.
“Reconhecemos isso com grande vergonha. Mas está muito claro que isso [a violência] foi um abuso da fé cristã, algo que evidentemente contradiz sua verdadeira natureza”, disse o papa se referindo as Cruzadas e o uso da força para difundir a fé no Novo Mundo.
Se referindo aos campos de concentração da II Guerra Mundial, Bento XVI exemplificou as consequências do que a ausência de Deus pode trazer e também condenou o terrorismo dizendo que negar a Deus pode gerar “Reconhecemos isso com grande vergonha. Mas está muito claro que isso foi um abuso da fé cristã, algo que evidentemente contradiz sua verdadeira natureza”.
informações VEJA
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