Um dos questionamentos mais comuns dos historiadores sobre a credibilidade dos Evangelhos é a ausência de registros fora dos textos sagrados. Se alguns apóstolos ou mesmo “ouvintes casuais” seriam capazes de fazer registros dos ensinamentos de Jesus, por que eles não são comuns? Existem poucas provas de que pessoas iam para casa impressionadas com o que ouviram e registraram em frases como: “Bem-aventurados são os pobres, porque deles é o Reino dos Céus”. Grafitti é o termo emprestado do italiano usado para definir “inscrições espontâneas em paredes”. O fato é que muitos deles estão até hoje nas paredes dos templos romanos e reforçam como era a grafia de muitas palavras. Os pesquisadores que desejam enfraquecer a confiabilidade dos Evangelhos defendem que, se a maioria da população era analfabeta, apenas a tradição oral preservou as palavras do Cristo. Isso inflama o debate sobre a confiabilidade da transmissão oral em uma sociedade antiga, apesar de estar acostumada com a memorização e a oralidade. Porém, os que acreditam na confiabilidade dos Evangelhos, citam que a sociedade judaica estava acostumada a estudar com profundidade as Escrituras do Antigo Testamento, e sem dúvida havia muitas pessoas capazes de escrever.
Nenhum comentário:
Postar um comentário