Recentemente, um grupo de manifestantes foi ao Vaticanochamar o papa de “criminoso” e a Igreja Católica de “corrupta”. Isso irritou as autoridades eclesiásticas e chateou o papa. Mas um novo escândalo de corrupção abalou o Vaticano nesta quinta-feira. O canal de televisão italiano “La 7” divulgou que um arcebispo conhecido foi transferido por irritar outros padres, fazendo denúncias de irregularidades nos contratos da Igreja. Durante o programa The Untouchable [O Intocável] foram mostradas várias cartas escritas em 2011 pelo arcebispo Carlo Maria Vigano, que ocupava o cargo de vice-governador da Cidade do Vaticano. A correspondência era endereçada a seus superiores, entre eles estava o papa Bento XVI. O assunto eram os supostos casos de corrupção. O programa entrevistou um homem identificado como membro do “comitê de banqueiros”, afirmando que Vigano tinha a reputação de “estraga-prazeres” entre as empresas que tinham contratos com o Vaticano. O apelido seria por causa de sua insistência em fazer negócios com o máximo de transparência e concorrência leal. O Vaticano respondeu, expedindo um comunicado oficial, fazendo criticas ao jornalismo usado pelo programa, que revelou documentos pessoais. Para a autoridade católica, a investigação tratou de forma “parcial e banal” um assunto “delicado”. Embora tenha dito que tomará medidas legais para defender a “honra” das pessoas mencionadas, confirmou que os documentos eram autênticos. O arcebispo Vigano trabalhou como vice-governador da Cidade do Vaticano durante dois anos. Desde agosto do ano passado ele é o núncio apostólico [embaixador] do Vaticano em Washington, EUA. Para muitos, essa foi uma “punição branda” para o arcebispo.
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