segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

“O Estado é laico, mas não é ateu”, afirma deputado evangélico.



O deputado federal e pastor Roberto de Lucena escreveu um artigo falando sobre a diferença entre religião e espiritualidade e aproveitou a comemoração ao Dia Internacional da Religião (21 de janeiro) para responder aos manifestantes homossexuais que criticaram a presidente Dilma por dar voz aos líderes evangélicos.Para o deputado que é evangélico há muita diferença entre o Estado ser laico e ser ateu. “O Brasil é uma República e um Estado laico. Dizer que um Estado seja laico não significa dizer que seja um Estado ateu”, escreveu ele.Sobre as atitudes da presidente Dilma, Lucena, que entregou à líder do Estado um exemplar da Bíblia Sagrada, disse que ela está sendo pautada não por uma religião, mas pelos interesses de toda uma nação. “Ela tem dado sinais de que persegue o ideal de governar o País com seriedade, responsabilidade, sensibilidade, transparência, competência e firmeza – ideal que para ela parece estar acima das questões menores, e dos interesses que sejam menores que os interesses de todos.”Sobre o Estado ser laico o deputado federal também lembra que na Carta Magna há um trecho que evoca a proteção de Deus. E não é só isso, a Bíblia também fundamenta a fé de grande parte da população brasileira que se declara cristã.
Leia o artigo de Roberto de Lucena:
“Religião é “religamento”. É a palavra utilizada para falar da “reconexão”, do “reencontro”, da “retomada no relacionamento” entre o homem e Deus, entre a criatura e o criador, entre o humano e o divino.Religião, portanto, traduz o esforço do ser humano em sua busca por Deus, e é claro que esse movimento deveria ser acompanhado em todo o tempo de um consequente crescimento e amadurecimento espiritual.Religiosidade e espiritualidade são coisas distintas – tanto uma quanto a outra são produtos de nossa relação com a religião. A espiritualidade é o bom fruto de uma relação saudável com a religião. Uma humanidade mais pautada pela espiritualidade do que pela religiosidade haveria de ser, sem dúvida, o pêndulo do mundo, o equilíbrio planetário. Haveríamos de ser, certamente, uma família global, onde o bem de todos importaria a cada um e o bem de cada um importaria a todos.É possível imaginar, nessa perspectiva, um mundo menos violento, com menos sofrimento e com mais fraternidade, paz e justiça social. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário