A nova ministra Eleonora Menicucci, 67, está liderando a Secretaria de Políticas para as Mulheres. Amiga da presidente Dilma Rousseff desde a década de 1960, foi sua colega de prisão durante a ditadura militar. A mineira Menicucci conheceu Dilma em Belo Horizonte, quando as duas militavam no movimento estudantil. Sabe-se que chegou a participar de assaltos a bancos e supermercados para financiar a guerrilha. Hoje ela é socióloga e professora titular de Saúde Coletiva da Unifesp. Assumirá o cargo na sexta-feira, no lugar de Iriny Lopes, que vai disputar a Prefeitura de Vitória. Em suas primeiras declarações no cargo, ela prometeu defender a liberação do aborto.Menicucci integra o Grupo de Estudos sobre o Aborto e disse já ter se submetido a essa prática duas vezes. Primeiro, afirmou à Folha de São Paulo que levaria sua convicção sobre a causa para o governo. ”Minha luta pelos direitos reprodutivos e sexuais das mulheres e a minha luta para que nenhuma mulher neste país morra por morte materna só me fortalece”. Essa não foi a única de suas declarações polêmicas. Menicucci disse ainda que “Me relaciono com homens e mulheres e tenho muito orgulho de minha filha, que é gay e teve uma filha por inseminação artificial.”
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