Soldados da base de Bagram, próxima a capital Cabul. Afeganistão queimaram exemplares do Alcorão, livro sagrado do Islã, e deram motivos para que vários protestos fossem gerados no Oriente Médio, deixando muitas pessoas mortas, outras feridas e aumentando a briga entre cristãos e muçulmanos. De acordo com jornais a queima aconteceu na segunda-feira, 20, porque os militares quiseram “se livrar” dos exemplares do Alcorão pois eles eram usados para enviar mensagens entre um preso e outro. Para excluir esses bilhetes os americanos lançaram os livros no incinerador. Assim que as autoridades locais começaram a divulgar o ocorrido, o secretário da Defesa, Leon Panetta, enviou de Washington um pedido de desculpas pelo ocorrido e disse que os soldados tomaram uma atitude errada. Mas os pedidos de desculpas não foram suficientes e os afegãos começaram a protestar contra a queima dos livros sagrados. Até mesmo o Irã se pronunciou sobre o fato dizendo que as tropas dos Estados Unidos precisam deixar o Afeganistão. “A imediata retirada das tropas estrangeiras do Afeganistão é a única alternativa para que a paz e a estabilidade retornem a este país”, disse Ramin Mehmanparast, porta-voz do Ministério de Relações Exteriores do Irã. Para ele a cultura religiosa islâmica é profanada devido ao mau entendimento dos ocupantes estrangeiros. No segundo dia de protestos o número de mortos era de seis pessoas além de dezenas de feridos. Além da capital, afegã outras cidades também se rebelaram contra a queima do Alcorão e fizeram protestos.
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