quarta-feira, 14 de março de 2012

Enquanto o mundo debate futuro de Nadarkhani .


Enquanto o mundo debate futuro de Nadarkhani, Irã fecha igrejas e prende cristãos.  Os cristãos estão sofrendo com uma nova onda de perseguição no Irã. As autoridades iranianas estão fechando “igrejas subterrâneas”, e prendendo indiscriminadamente líderes e membros. Cinco igrejas “oficiais”, ligadas às Assembleias de Deus, também foram fechadas recentemente. Desde o Natal passado, as igrejas em Ahwaz, Shiraz, Esfahan,Teerã e Kermanshah foram alvos da polícia religiosa. Dezenas de cristãos foram presos em suas casas e locais de trabalho. Durante um ataque na cidade de Esfahan, Giti Hakimpour, de 78 anos de idade foi presa em sua casa no dia 22 de fevereiro. Ela havia passado recentemente por uma cirurgia no joelho e não estava em boas condições de saúde, precisando de cuidados especiais. Após persistentes esforços os irmãos, Giti foi solta três dias depois. Hekmat Salimi, pastor de uma igreja em Esfahan, teve sua casa foi saqueada por agentes do governo, que o levaram preso e confiscaram seu computador, livros e outros pertences. Em Kermanshah, província a 526 quilômetros da capital Teerã, Masoud Delijani, um ex-muçulmano convertido, foi sentenciado à três anos de prisão acusado de trocar de religião, fazer reuniões ilegais em sua casa e evangelizar muçulmanos. Preso em março de 2011, Masoud, um professor, ficou na solitária por 114 dias. Ele conta que foi submetido a ‘intensa pressão física e mental’ antes de ser libertado mediante o pagamento de uma fiança de cerca de US$ 100 mil. Congregações inteiras que se reuniam em casas foram presas. Em 21 de fevereiro, os 13 cristãos (incluindo algumas crianças) que se reuniam para cultuar foram levados por agentes de segurança em Kermanshah. Três deles ainda permanecem sob custódia do governo.

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