A Fundação Avi Chai encomendou ao Guttman Center, do Instituto Democrático de Israel, uma pesquisa sobre o peso da religião entre os judeus. Entre 2009 e 2012 foram entrevistados 2000 judeus moradores de Israel. Os resultados indicam que 80% deles acreditam em Deus, 72% acreditam no poder da oração, 67% acreditam que os judeus são o “povo escolhido”, e 56% acreditam na vida após a morte. Oitenta por cento dos entrevistados consideraram o casamento abençoado por um rabino importante, mas 50% acreditam que Israel deve permitir o casamento civil sem envolvimento de um rabino. Além disso, 90% veem os rituais judaicos como algo “importante” ou “muito importante”, cerca de 70% acreditam que a Torá [Velho Testamento] foi dada por Deus, 80% acreditam que as boas ações são recompensados e 74% dizem que os atos maus são punidos. Apenas 51% acreditam na vinda do Messias. Sobre os recentes conflitos entre judeus ultra ortodoxos, moderados e não religiosos, 55% dos entrevistados acreditam que as relações entre os religiosos e os não religiosos em Israel “não são boas” ou “nada boas”. A pesquisa é uma evidência recente de como Deus, a fé e a religião continuam afetando Israel hoje como fazia em tempos antigos. Embora hoje em dia a separação entre religião e Estado seja visto como um valor democrático, não há dúvida que as questões espirituais são um fator dominante na política e na sociedade israelense. A própria existência de Israel está historicamente ligada a profecias bíblicas e todo judeu sabe disso. Surpreendentemente, um dos principais jornais de Israel, comentou que os resultados dessa pesquisa justificam os fortes laços entre o Estado judeu e os seus apoiadores cristãos sionistas, que seriam os únicos que realmente entendem o destino de Israel.
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