quinta-feira, 24 de maio de 2012

Pessoas religiosas têm menos doenças, comprova novo estudo.


Pessoas religiosas têm menos doenças, comprova novo estudo.As pessoas que frequentam serviços religiosos regularmente tem menos propensão que as demais a desenvolver diabetes ou pressão arterial elevada, sugere um novo estudo feito no Canadá. Mais uma vez a fé aparece ligada à boa saúde. Um dos principais motivos é que os religiosos, na maioria das vezes, não possuem um comportamento de risco, não fumam, não bebem e entendem que o corpo é uma dádiva dos céus e por isso precisa ser bem cuidado. Os autores do estudo, da McMaster University em Ontário, Canadá, teorizam que cristãos e membros de outras confissões religiosas encontram apoio para lidar melhor com as doenças, oferecendo uma rede de apoio social quando elas ocorrem. Em entrevistas que faziam parte de um estudo paralelo, os fiéis e os sacerdotes dizem sentir que ir à igreja é algo “terapêutico”, disse Ananya Banerjee, a epidemiologista que liderou a pesquisa. “Os líderes religiosos sentem que as pessoas entram em um estado meditativo, e os templos são lugares onde podem se sentir em paz”, disse ela. ”Esse tempo às faz realmente refletir sobre suas vidas e absorver tudo o que estava sendo dito… por isso podem viver a vida ao máximo, mas sempre de acordo com a vontade de Deus”. A pesquisa da McMaster é a primeira desse tipo no Canadá, conseguindo provar a relação da saúde com a fidelidade religiosa, dizem os autores. Os dados foram coletados a partir da Pesquisa Canadense de Saúde da Comunidade, feita pelo governo canadense e que continha dados sobre a vida religiosa das pessoas. A professora Banerjee e seus colegas analisaram as fichas de 5.400 entrevistados, de diferentes idades. Eles descobriram que aqueles que iam regularmente à igreja ou que participaram de cultos religiosos ao menos uma vez por semana tinham quase 20% a menos de chances de sofrer com hipertensão e 40% a menos de probabilidade de serem diabéticos. Também há uma taxa menor de doenças cardíacas, mas a diferença não foi considerada estatisticamente significativa.

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