sexta-feira, 29 de junho de 2012

"Olhe para seu irmão e diga..."

Muitos pregadores e cantores têm aderido ao modismo: "Olhe para seu irmão e diga isso ou aquilo". Talvez você já tenha notado esse modismo. Essa manobra ou artifício se iniciou em comunidades e igrejas recém constituídas, visando aproximar pessoas que não se conhecem. O intuito é deixar o culto mais alegre, fazer com as pessoas se "soltem" e se aproximem uns dos outros, enfim, são inúmeros os argumentos. Como as novas igrejas têm crescido vertiginosamente, seus hábitos são imitados em inúmeras denominações tradicionais.

Não tenho nada contra a socialização entre os irmãos e amigos, o que, aliás, aprecio nas saudações e apresentações de visitantes. O que incomoda é ter que ficar repetindo chavões. Há 20 anos não se via nada semelhante nas Igrejas, nenhum recurso de auditório, mas apenas e exclusivamente a exposição pura da Palavra de Deus e o louvor e a adoração ao Senhor.  O culto não é um auditório comum, onde as pessoas vão assistir a uma apresentação, discurso ou audiência e, por isto, não necessita de recursos humanos. Cultuar é adorar a Deus em espírito e em verdade (Jo 4.24) através de manifestações de poder, não baseada na sabedoria humana (I Co 2.4-5). Particularmente, prefiro o culto natural, espontâneo, sem essa inovação. Não me agrada seguir ao modismo e a nenhum mecanismo ou expediente que retira a naturalidade de se cultuar.
 

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