Grupo radical pede a deportação imediata de imigrantes africanos de Israel. Enquanto
comemoravam no aeroporto internacional de Tel Aviv a chegada de 229
imigrantes judeus vindos dos Estados Unidos, o Comitê para Remoção dos
Infiltrados pedia a deportação de imigrantes africanos de Israel. Essa organização deseja manter o apenas o critério religioso para
determinar a entrada de novos habitantes no país. Os ativistas
israelenses chamam os imigrantes e refugiados africanos no país como
“infiltrados”. “Deportação agora! Sem piedade e sem demora, todos os infiltrados
devem ser tirados de Israel”, afirmou o congressista Danny Danon,
segundo o jornal Israel National News. Ele é um dos líderes do
movimento e presidente do Comitê de Imigração, Absorção e Diáspora do
Parlamento. Membro do partido político Likud, ele continua pedindo que judeus
voltem para seu verdadeiro lar. “Nós temos que lutar para manter a
natureza judaica do estado de Israel. Não faz sentido que todos os anos
cheguem à Israel mais estrangeiros da África do que judeus imigrantes”,
acrescentou. O grupo ainda aguarda a chegada de mais 2,5 mil imigrantes judeus
como parte de uma cooperação entre a Agência Judia e o Ministério de
Absorção de Imigrantes. O governo de Israel acabou apertando em sua política contra a
imigração de africanos. No início do ano, o Parlamento aprovou a lei de
Prevenção de Infiltrados, permitindo que as autoridades israelenses
detenham imigrantes irregulares, incluindo refugiados e crianças, por
três anos ou mais antes de sua deportação. Com a nova lei, israelenses
que empregarem imigrantes ilegais estarão sujeitos a pagar uma multa de
cerca de 38 mil reais, ter o estabelecimento fechado e até cumprir pena
de 5 anos.
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