“Tendo Jesus entrado no templo, expulsou todos os que ali vendiam e compravam; também derribou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas. E disse-lhes: Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração; vós, porém, a transformais em covil de salteadores”.Mateus 21.12-13 A indignação de Jesus era justa. Os sacerdotes e os responsáveis pelo Templo, haviam transformado o lugar de oração do povo judeu, num grande mercado da fé. As exigências cerimoniais do culto criaram um comércio religioso para que estas exigências fossem atendidas. O que deveria ser algo do coração, que revelasse uma fé firme e sem estar vinculada às exigências do tradicionalismo cerimonial, transformou-se numa religiosidade mercantilista, atendendo apenas os pesados fardos que os líderes da época impunham ao povo. Jesus revoltou-se com esta espiritualidade sem honra e, com um chicote nas mãos, avançou sobre aquelas pessoas que negociavam com a fé do povo. Deveríamos fazer um exercício de imaginação: se Jesus entrasse em nossas igrejas hoje, ele sentaria no banco para adorar conosco, ou, indignado, se revoltaria contra nossa forma de culto? Precisamos tomar o exemplo bíblico e aprender como Jesus enxerga o culto a Deus e refletir sobre a nossa forma de espiritualidade, para ver se estamos atendendo a expectativa do Senhor. Devemos fazer uma leitura bem mais cuidadosa sobre o ensino de Jesus de como deveria ser a nossa adoração. Em todos os momentos, Jesus revela que a espiritualidade mais genuína está num coração entregue por amor, sem subterfúgios mercantilistas, seja de nossas reais necessidades, seja de amuletos religiosos que carregamos. A verdadeira fé nos liga ao coração de Deus e ao do nosso próximo, pois eles são o campo da prática de nossa fé. A verdadeira fé partilha a vida com os pobres, viúvas e órfãos. Mas o que Jesus viu no templo que causou tanta ira? Ele viu sacerdotes encastelados em suas funções, exigindo o cumprimento de suas leis cerimoniais, vivendo do lucro de seu mercado da fé. Sabemos que as pessoas precisam de algo palpável para sentir que são alcançados pelas bênçãos de Deus, por isso aceitam esta exploração religiosa. Entretanto, a verdadeira adoração parte do princípio da partilha, feita a partir de um coração entregue e contrito, na comunhão do Espírito Santo e na conscientização da verdade que fundamenta a nossa existência. Desta forma, prestaremos a verdadeira adoração, aquela que é realizada em Espírito e em Verdade. Oração: Querido Senhor, renova a nossa espiritualidade dirigindo o nosso coração ao teu coração. Que a nossa forma de adoração seja a expressão de uma fé firmada em tua palavra e que revele a presença de teu Espírito em nós. Retira da nossa vida tudo aquilo que não condiz com uma verdadeira adoração. Orando sempre em nome de Jesus. Amém! Rev. Fred Souto “O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus” (Filipenses 4:19)
segunda-feira, 6 de agosto de 2012
Destruindo os Mercados da Fé....
“Tendo Jesus entrado no templo, expulsou todos os que ali vendiam e compravam; também derribou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas. E disse-lhes: Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração; vós, porém, a transformais em covil de salteadores”.Mateus 21.12-13 A indignação de Jesus era justa. Os sacerdotes e os responsáveis pelo Templo, haviam transformado o lugar de oração do povo judeu, num grande mercado da fé. As exigências cerimoniais do culto criaram um comércio religioso para que estas exigências fossem atendidas. O que deveria ser algo do coração, que revelasse uma fé firme e sem estar vinculada às exigências do tradicionalismo cerimonial, transformou-se numa religiosidade mercantilista, atendendo apenas os pesados fardos que os líderes da época impunham ao povo. Jesus revoltou-se com esta espiritualidade sem honra e, com um chicote nas mãos, avançou sobre aquelas pessoas que negociavam com a fé do povo. Deveríamos fazer um exercício de imaginação: se Jesus entrasse em nossas igrejas hoje, ele sentaria no banco para adorar conosco, ou, indignado, se revoltaria contra nossa forma de culto? Precisamos tomar o exemplo bíblico e aprender como Jesus enxerga o culto a Deus e refletir sobre a nossa forma de espiritualidade, para ver se estamos atendendo a expectativa do Senhor. Devemos fazer uma leitura bem mais cuidadosa sobre o ensino de Jesus de como deveria ser a nossa adoração. Em todos os momentos, Jesus revela que a espiritualidade mais genuína está num coração entregue por amor, sem subterfúgios mercantilistas, seja de nossas reais necessidades, seja de amuletos religiosos que carregamos. A verdadeira fé nos liga ao coração de Deus e ao do nosso próximo, pois eles são o campo da prática de nossa fé. A verdadeira fé partilha a vida com os pobres, viúvas e órfãos. Mas o que Jesus viu no templo que causou tanta ira? Ele viu sacerdotes encastelados em suas funções, exigindo o cumprimento de suas leis cerimoniais, vivendo do lucro de seu mercado da fé. Sabemos que as pessoas precisam de algo palpável para sentir que são alcançados pelas bênçãos de Deus, por isso aceitam esta exploração religiosa. Entretanto, a verdadeira adoração parte do princípio da partilha, feita a partir de um coração entregue e contrito, na comunhão do Espírito Santo e na conscientização da verdade que fundamenta a nossa existência. Desta forma, prestaremos a verdadeira adoração, aquela que é realizada em Espírito e em Verdade. Oração: Querido Senhor, renova a nossa espiritualidade dirigindo o nosso coração ao teu coração. Que a nossa forma de adoração seja a expressão de uma fé firmada em tua palavra e que revele a presença de teu Espírito em nós. Retira da nossa vida tudo aquilo que não condiz com uma verdadeira adoração. Orando sempre em nome de Jesus. Amém! Rev. Fred Souto “O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus” (Filipenses 4:19)
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