A maioria dos sacerdotes são ensinados a colocar as necessidades
físicas e espirituais dos outros em primeiro lugar, mas essa dedicação
pode ser prejudicial à sua própria saúde, indica um novo estudo da
Universidade de Duke. Estudo feito entre pastores da Carolina do Norte revelaram taxas
elevadas de depressão e doenças crônica, mas é difícil convencê-los a
procurar ajuda. Para resolver esses problemas, o programa “Iniciativa pela Saúde do
Clero”, da Duke Divinity School tem procurado oferecer cuidado
preventivo em um contexto espiritual. “Os pastores reconhecem a importância de cuidar de si mesmos, mas
isso fica em segundo plano quando comparado com as suas
responsabilidades profissionais, que inclui cuidar da comunidade”,
disse Rae Jean Proeschold-Bell , diretora do centro de pesquisas e
professor de pesquisa no Instituto de Saúde Global da Universidade de
Duke. O Instituto de Pesquisa encontrou uma taxa de obesidade de 40% entre
os pastores da Carolina do Norte, enquanto a média estadual é de
29%. Pastores também sofrem com altas taxas de doenças crônicas, como
diabetes, asma, artrite e hipertensão. Mais de 10% apresentavam
sintomas de depressão, quase o dobro da média nacional. Apesar desses problemas de saúde, os pastores se mostraram mais
propensos a dizer que sua saúde não afeta negativamente o seu trabalho.
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