sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Preocupações dos pastores com fiéis prejudica sua própria saúde.

A maioria dos sacerdotes são ensinados a colocar as necessidades físicas e espirituais dos outros em primeiro lugar, mas essa dedicação pode ser prejudicial à sua própria saúde, indica um novo estudo da Universidade de Duke. Estudo feito entre pastores da Carolina do Norte revelaram taxas elevadas de depressão e doenças crônica, mas é difícil convencê-los a procurar ajuda. Para resolver esses problemas, o programa “Iniciativa pela Saúde do Clero”, da Duke Divinity School tem procurado oferecer cuidado preventivo em um contexto espiritual. “Os pastores reconhecem a importância de cuidar de si mesmos, mas isso fica em segundo plano quando comparado com as suas responsabilidades profissionais, que inclui cuidar da comunidade”, disse Rae Jean Proeschold-Bell , diretora do centro de pesquisas e professor de pesquisa no Instituto de Saúde Global da Universidade de Duke. O Instituto de Pesquisa encontrou uma taxa de obesidade de 40% entre os pastores da Carolina do Norte, enquanto a média estadual é de 29%. Pastores também sofrem com altas taxas de doenças crônicas, como diabetes, asma, artrite e hipertensão. Mais de 10% apresentavam sintomas de depressão, quase o dobro da média nacional. Apesar desses problemas de saúde, os pastores se mostraram mais propensos a dizer que sua saúde não afeta negativamente o seu trabalho.

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