Trabalho escravo em confecção evangélica é destaque em programa da Globo. O
programa Profissão Repórter, da Rede Globo, da última terça-feira (7)
mostrou as condições de trabalho em oficinas de costura, mostrando o
regime escravo em que muitos trabalhadores são submetidos. Entre as oficinas visitadas, a repórter Valéria Almeida acompanhou o
trabalho do Ministério do Trabalho e da CPI do trabalho escravo que
encontrou bolivianos vivendo trancados em uma oficina que produzia
roupas para a loja Talita Kume. Deputados estaduais que fazem parte da CPI do Trabalho Escravo
também acompanharam a ação que acabou lacrando a oficina que tinham
ligação direta com a loja evangélica. A repórter esteve também na loja localizada no bairro do Bom Retiro
em São Paulo, os fiscais tentavam encontrar o dono da empresa para lhe
informar sobre as irregularidades encontradas na oficina. A equipe da
Globo não pode filmar a reunião entre os fiscais e o advogado que
representou o dono nessa negociação. A empresa chegou a enviar uma nota dizendo que repudia esse tipo de
condição de trabalho e alegando não ter ciência do que acontecia dentro
da oficina. Como medida imediata a Talita Kume criou um departamento
interno para fiscalizar de forma rigorosa todos os seus fornecedores.
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