segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Cristãos marcham em Jerusalém em apoio a Israel.

Milhares de cristãos evangélicos de todo o mundo encheram as ruas do centro de Jerusalém em uma demonstração de apoio ao Estado judeu. A marcha anual ocorreu durante a festa de Sucot [Tabernáculos] que durou uma semana e reuniu cristãos vindos de dezenas de países. Os evangélicos são conhecidos como fortes defensores de Israel, oferecendo ajuda financeira e apoio político, especialmente dos EUA. Mesmo assim, suas motivações religiosas deixam alguns judeus desconfortáveis. Israel tem cerca de 155.000 cristãos, menos de 2% de sua população atual de 7,9 milhões. “Estas são as verdadeiras Nações Unidas”, disse a norte-americana Sheila Hakes, 41. ”Os israelenses são nossos irmãos e irmãs, por isso devemos protegê-los do Irã e do mal”, e acrescentou: “Jesus virá novamente aqui.” O apoio dos evangélicos a Israel está enraizado no chamado “sionismo cristão”, movimento que pede o retorno dos exilados judeus para a Terra Santa, pois assim se cumpririam as profecias bíblicas. Ao longo das últimas décadas, figuras-chave do movimento evangélico têm pressionado os governos a darem maior apoio a Israel. O evento desta semana foi organizado pela Embaixada Cristã Internacional de Jerusalém, um ministério que deseja aproximar Israel e as comunidades cristãs do mundo. O grupo também patrocinou uma conferência que atraiu mais de 5.000 pessoas, de cerca de 90 países, incluindo 25 políticos representando suas nações. Outro grupo de destaque, a Sociedade Internacional de Cristãos e Judeus, disse que arrecada mais de US$ 110 milhões por ano para investir em obras de caridade em Israel.

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