Igrejas do Quênia são atacadas por ex-cristãos convertidos ao Islã.Líderes
das igrejas cristãs do Quênia expressaram sua preocupação ao ver que
cristãos recentemente convertidos ao islamismo estão formando uma nova
geração de jihadistas, participantes da guerra santa. Isso ocorre
especialmente nas regiões rurais e mais pobres do país. No último ataque, uma granada feriu pelo menos 10 policiais da
Unidade de Serviço Paramilitar, na cidade portuária de Mombasa. A
unidade servia pra reprimir os grupos terroristas na região costeira. Al Shabab, um grupo militar islâmico com ligações estreitas com a
Al-Qaeda, divulgou que está recrutando novos soldados, muitos deles
ex-cristãos, o que tornariam mais difícil a identificação dos
terroristas. “Os seus novos convertidos estão sendo usados para bombardear
igrejas. Não são membros das comunidades somalis, boran, ou suaíli, que
já têm muitos muçulmanos. Agora, são pessoas das tribos que sempre
seguiram o cristianismo, como os luo, os kikuyo, ou os luhya “, explica
o pastor Wellington Mutiso, presidente da Aliança Evangélica do Quênia . O grupo islâmico tem atraído jovens dessas regiões, na maioria
desempregados, que são membros de igrejas evangélicas e católicas. Isso
tem gerando um grande medo entre essas igrejas, afirma o pastor David
Gathunju, líder da Igreja Presbiteriana da África Oriental. “Estamos discutindo como acabar com essa tendência. Sabemos que
muitos que estão nos atacando eram ‘nossos’ e se converteram
recentemente. Por isso é difícil identificar com segurança esses
terroristas”, enfatiza Gathanju.
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