Ao resumirmos o que Jesus disse até aqui vemos que ele instrui seus
discípulos do modo como devem ser e agir como representantes dele neste
mundo. Eles não são guias cegos, mas pessoas com visão para guiarem
outros que igualmente têm visão, não para serem seguidores dos próprios
discípulos, mas de Cristo. Porém, se alguém deseja guiar, precisa saber o que é ser guiado,
aprendendo daquele que é o único que pode ser chamado de Mestre, o
próprio Jesus. “O discípulo não está acima do seu mestre, mas todo
aquele que for bem preparado será como o seu mestre” (Lc 6:40). Jesus,
e só ele, deve ser a meta do discípulo, o que equivale dizer que
estaremos sempre a alguma distância de atingirmos a meta. Um discípulo não pode estar acima de seu Mestre, mas aos seus pés
como um humilde aprendiz. Jesus está sempre acima de nós e devemos
tê-lo como o exemplo de perfeição. “Agora somos filhos de Deus, e ainda
não se manifestou o que havemos de ser, mas sabemos que, quando ele se
manifestar, seremos semelhantes a ele, pois o veremos como ele é” (1 Jo
3:2). Se você quiser viver isto na prática precisará julgar-se a si mesmo
o tempo todo. Somos propensos a julgar os outros, a apontar o indicador
sem nos darmos conta dos três dedos que ficam apontados contra nós, e
do polegar para baixo em sinal de desaprovação. Quando nos julgamos a
nós mesmos descobrirmos nossas falhas, e quando ficamos cientes delas
podemos buscar em Deus um modo de corrigi-las e assim aprender no
processo, a fim de ajudarmos os outros.
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