Representantes
da Secretaria de Educação do Estado do Amazonas (Seduc) se reuniram na
manhã desta segunda-feira (12) com a direção da Escola Estadual Senador
João Bosco, em Manaus, para discutir sobre os alunos evangélicos que se negaram a fazer um trabalho sobre a cultura africana. A reunião aconteceu para tentar decidir o que fazer com os 13 alunos
que ficaram sem nota por não apresentar o trabalho proposto pela
professora. O grupo teria de apresentar algo sobre a religião
candomblé, mas eles se recusaram e fizeram um trabalho com o tema de
missões na África. Entre os participantes dessa reunião estava o diretor de Programas e
Políticas Pedagógicas da Seduc, Edson Melo, que lembrou que desde 2003
o ensino sobre a História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena é
obrigatória nas escolas e que por isso deve ser aplicada. “Não podemos passar uma borracha na história brasileira, e a cultural afro-brasileira está inclusa nela”, disse ele. A professora de história da escola, Raimunda Nonata Freitas, diz ter
ficado surpresa com a reação dos alunos já que este tipo de trabalho é
aplicado há sete anos. “Nunca tivemos esse tipo de problema, sempre
existirá diversidade de pensamentos religiosos, mas não divergência,
nem discriminação” falou a professora.
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