sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Crucificação pode ser realidade para cristãos e judeus no Oriente Médio.

Crucificação pode ser realidade para cristãos e judeus no Oriente MédioCrucificação pode ser realidade para cristãos e judeus no Oriente Médio.De acordo com um relatório do jornal “Líbano Hoje”, em sua versão para o inglês, o grupo jihadista Ansar al-Sharia, assumiu alguns meses atrás o controle de uma grande área do Iêmen e já impôs a lei islâmica, ou sharia. Poucos dias depois, o grupo crucificou e expôs em praça pública, três homens, acusando-os de serem agentes a serviço dos EUA. O analista de terrorismo Walid Shoebat confirma que a inscrição colocada na cruz de uma das vítimas diz: “Ele foi crucificado por três dias, de acordo com a sharia”. Shoebat afirma que as penalidades segundo a sharia foram aplicadas em homens acusados de passar informações para as forças americanas que possibilitaria ataques de “drones” sem piloto que sobrevoaram o país. De acordo com a tradução de Shoebat, o relatório do grupo jihadista diz: “Aquele que eles apelidaram de ‘capitão’ foi executado e crucificado, durante três dias, na entrada da cidade de Jaar, na província de Abyan, para ser visto por todos que entram e saem da cidade. Dois sauditas e um iemenita foram executados pela espada, durante e madrugada, pelas mãos do Ansar al-Sharia, e [os terroristas] absolveram o quarto réu da execução por causa de sua pouca idade . A acusação seria forte. Esses homens teria plantado rastreadores em carros que pertencem a líderes da Al Qaeda. Assim, eles seriam alvos fáceis para os drones ou UAVs (Veículo Aéreo Não Tripulado). De acordo com Shoebat, as crucificações na região são “algo novo”. O relatório a que ele teve acesso afirma que esse tipo de “incidente” segue a seqüência de eventos que ocorreram anteriormente no Afeganistão e no Iraque, onde o Islã é a religião estatal e a sharia é levada à risca. O que mudou no Iêmen é o fato de parte do país estar nas mãos de grupos ligados a Al-Qaeda, que praticamente exerce a função de governo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário