A
reeleição de Barack Obama continua gerando polêmica entre líderes
religiosos nos Estados Unidos, que após a derrota de Mitt Romney,
insistentemente batem na tecla de que o caminho do país pode ser
temeroso.
Christian Post. Durante as prévias do Partido Republicano, o pastor Jefress
manifestou apoio ao então pré-candidato Rick Perry, governador do
Texas, e desaconselhou o voto em Romney: “Mitt Romney é mórmon, e
ninguém aqui vai dizer o contrário. Mesmo que ele diga que Jesus é seu
Senhor e salvador, ele não é um cristão. O mormonismo não é
cristianismo. Mormonismo é uma seita. É um pouco hipócrita falar
durante os últimos oito anos sobre como é importante elegermos um
presidente cristão e, em seguida, passar a apoiar um não cristão”. Quando Perry foi derrotado e a candidatura de Romney definida, o
pastor então abrandou seu discurso em relação à seita mórmon: “Eu não
mudei o meu discurso… Na verdade, nunca disse que os cristãos não
deviam votar em Mitt Romney. Quando eu falei sobre a sua teologia.
Ressaltei que há grandes diferenças teológicas entre mórmons e
evangélicos, mas compartilhamos de muitos valores”, contornou Robert
Jefress.
Dessa vez, Barack Obama foi alvo do pastor Robert Jefress, titular
da Primeira Igreja Batista em Dallas, considerada uma megaigreja. Durante um discurso, o pastor afirmou que a reeleição do presidente
serviria de preparação para a ascensão do anticristo: “O presidente
Obama não é o anticristo. Mas o que estou querendo dizendo é o
seguinte: a direção que ele está escolhendo para levar nossa nação é
uma preparação do caminho para o futuro reino do anticristo… Veja bem,
quando o anticristo vier, ele não poderá, de repente, assumir o poder e
fazer mudanças radicais. Ele não poderá, repentinamente, restringir a
expressão religiosa nem o comércio. Se ele quiser fizesse algo assim,
certamente causaria uma revolução que impediria seu reinado na Terra…
Por isso, é preciso que ocorra uma mudança gradual, uma lenta erosão
das leis de Deus e das liberdades pessoais. Se isso ocorrer ao longo de
um grande período de tempo, será mais fácil”, argumentou o pastor. Embora insatisfeito com a vitória de Obama, por sua postura de
flexibilização do aborto e pró-união de homossexuais, o pastor também
não indicou que os fiéis de sua igreja votassem em Mitt Romney, por ele
ser mórmon, de acordo com informações do
Por Tiago Chagas, para o Gospel+
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