Uma comitiva brasileira esteve no Senegal para acompanhar o caso do pastor José Dílson da Silva e da missionária Zeneide Moreira Novaes, que foram presos sob a acusação de acolher e evangelizar crianças de rua sem a autorização dos pais. Em seu site oficial, o senador Magno Malta, relata que ele e os deputados federais, Paulo Freire e Roberta Fonseca,visitaram na carceragem de Mbour, os missionários brasileiros. De acordo com o site do senador, a comitiva oficial brasileira na África, pela primeira vez, ouviu pessoalmente a versão do próprio pastor presbiteriano. Eles foram ouvidos na presença do diretor do presídio. Ambos negaram o ter convertido um menor de idade ao cristianismo. Com absoluta certeza, a questão religiosa é o motivo principal da prisão, já que a denúncia foi feita por um pai mulçumano – explicou o senador. Malta revelou ainda que nada consta contra os brasileiros acusados por pais mulçumanos, mas uma negligência do advogado que não registrou devidamente o estatuto do projeto evangélico na África. A Agência Presbiteriana de Missões Transculturais, entidade a qual os missionários são filiados, emitiu um comunicado oficial sobre o caso, no qual pediu orações pelos religiosos. De acordo com a APMT, que divulgou comunicado oficial pedindo orações pelos missionários, o projeto desenvolvido no Senegal consiste em receber crianças abandonadas, que vivem nas ruas de Dakar, capital do Senegal, dar-lhes educação, ressocialização, orientação profissional, atendimento à saúde, alimentação e moradia digna.
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