Ao falar sobre nova legislação que prevê prisão para ofensas religiosas na Rússia, o patriarca Kirill, chefe da Igreja Ortodoxa, pediu que o Kremlin seja moderado ao definir essas lei. “Quaisquer atos regulatórios sobre a proteção de símbolos religiosos e o sentimento dos fiéis devem ser trabalhados com escrúpulos, para que esses atos não sejam usados para limitar a liberdade de expressão e de auto expressão criativa”, disse Kirill. A agência de notícias Interfax citou esta declaração feita pelo líder religioso no domingo e mais uma onde ele cita que as leis religiosas precisam ser melhoradas. “Uma multa de centenas de rublos por inscrição de blasfêmias numa igreja, mesquita ou sinagoga mostra que a sociedade não se dá conta totalmente da importância de proteger os sentimentos religiosos dos fiéis.” Kirill é aliado do presidente Vladimir Putin, a relação entre Igreja e Estado está tão forte que o patriarca já se referiu ao político como “milagre de Deus”. Mas o presidente só se aproximou dos ortodoxos depois dos protestos de rua que enfrentou logo quando foi reeleito. Ao protestar contra o presidente e essa ligação com a Igreja, a banda punk Pussy Riot chegou a fazer um protesto dentro da principal catedral de Moscou o que resultou na condenação de duas integrantes do grupo. As informações são da Folha de SP.
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