quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Mulher ganha causa por discriminação religiosa na Inglaterra.


Mulher ganha causa por discriminação religiosa na Inglaterra
O Tribunal Europeu de Direitos Humanos julgou nesta terça-feira (15) o caso de Nadia Eweida que em 2006 foi impedida de trabalhar usando uma corrente com pingente de cruz. Ela entrou na justiça com uma ação que foi levada até a última instância onde ela conseguiu ganhar a causa podendo ter o direito de usar o símbolo religioso. Eweida é funcionária da companhia British Airways e trabalhava no balcão de check-in do aeroporto de Heathrow quando foi obrigada a voltar para casar depois de se recusar a retirar ou cobrir o crucifixo. Depois que este caso ganhou repercussão mundial a companhia aérea mudou suas regras internas dando aos trabalhadores o direito de expressarem suas crenças religiosas, mas a ação tanto contra a empresa como ao governo britânico já estava em andamento. No mesmo dia o Tribunal Europeu de Direitos Humanos julgou os casos similares que aconteceu com outras três pessoas: a enfermeira Shirley Chaplin, 57 anos, que foi impedida de usar um colar com cruz no trabalho, o conselheiro matrimonial Gary McFarlane, 51 anos, que não aceitou fazer terapia com casais gays e foi demitido, e a secretária Lillian Ladele que se recusou a realizar cerimônias de união civil entre pessoas do mesmo sexo.

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