Um comercial produzido pelo Ministério das Relações Exteriores de Israel foi proibido antes de ir ao ar, e gerou imensa polêmica no Estado judeu. O motivo seria a ideia de “destruição” da Mesquita de Al-Aqsa, o famoso Domo da Rocha, um dos locais mais sagrados do mundo para os muçulmanos. O vídeo apresentado por Danny Ayalon (vice-ministro das Relações Exteriores) tem cerca de cinco minutos e mostra diferentes atrações turísticas de Israel. Ao parar em frente à mesquita, enquanto um calendário mostra o tempo regredindo, ela “some” para dar lugar ao Templo de Salomão. O claro objetivo é mostrar que o judaísmo estava na região muito antes do Islã. O anúncio tem como objetivo promover o turismo em Jerusalém além de contar um pouco da história judaica da cidade, que Israel considera sua “eterna capital”, embora oficialmente o centro administrativo do país é Tel Aviv. Essa versão do vídeo já foi uma alteração da original, onde a mesquita era “implodida” digitalmente. O grande “problema” em se colocar um templo virtual sobre as ruínas da mesquita é uma disputa histórica pelo local entre judeus e muçulmanos. Os funcionários do Ministério do Exterior decidiram que a cena deveria ser apenas com a substituição, para não parecer que se sugeria um atentado contra o local sagrado e um descontentamento entre os muçulmanos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário