Entre as muitas especulações que surgem após o anúncio de Bento 16 em deixar o papado, uma tem chamado atenção em especial, referente a uma antiga profecia. Malaquias O’Morgain foi um sacerdote católico nascido na Irlanda, em 1094 e morreu em 1148. Após visitar Roma pela primeira vez, aos 45 anos, em 1139 ele afirma ter recebido uma série de visões. Elas seriam referentes ao futuro da Igreja e de todos os papas. Em menos de um ano redigiu 112 breves descrições sobre cada papa que sucederiam o pontífice desde 1143 e mostravam a evolução do Catolicismo até a destruição da Igreja. “São Malaquias”, como ficou conhecido, entregou esses escritos ao papa Inocente II. Assustado com o que leu, o papa mandou escondê-las. Durante 400 anos essas profecias ficaram trancadas em Roma. Redescobertas no século XVI, foram publicadas pelo monge Arnoldo de Wion. Com o passar dos anos, muitas delas mostraram ser previsões precisas sobre o papado. De acordo com Daniel Réju que escreveu um livro sobre as profecias de São Malaquias, no século XIX, quando foi feita uma restauração na Basílica de São Pedro, em Roma, havia 263 imagens que estavam, associadas a um papa, começando pelo apóstolo Pedro. Esse número coincide com o total de papas indicados na profecia de Malaquias. Esse também seria o número de papas em outra profecia similar atribuída ao “Monge de Pádua”.
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