Uma reportagem do New York Times mostrou nesta semana que algo impensável alguns anos atrás está se tornando quase uma tendência nos Estados Unidos. E pode se espalhar pelo mundo: os casamentos via internet. A noiva está em um país. O noivo, em outro. Os convidados estão cada um em sua casa. E o juiz de paz faz a pergunta pelo microfone do computador: “Aceita essa pessoa em casamento?”. Tudo começou com os soldados norte-americanos estavam na guerra do Afeganistão e não sabiam se conseguiriam voltar vivos. Por isso, começaram a aproveitar os benefícios da tecnologia para oficializar o relacionamento e não deixarem a esposa desamparada caso o pior acontecesse. A modalidade passou a ser chamada de “proxy marriage” [Casamento substituto] e está se popularizando bastante depois que os imigrantes passaram a adotar esses casamentos virtuais. Nestes casos, as pessoas se casam com os parceiros que estão em sua terra natal, sem precisar arcar com as despesas de viagem. A ideia não é exatamente nova. Séculos atrás eram comuns entre a nobreza. A diferença é que eram feitos por cartas, uma espécie de procuração. No início de século passado casamentos via telégrafo também foram documentados.
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