O aborto é um dos assuntos mais polêmicos do momento, não só no Brasil como em muitos países do mundo como nos Estados Unidos. As igrejas católicas e evangélicas são as que mais se posicionam contra a prática afirmando que a vida começa na concepção e que, portanto, o aborto é um assassinato. Na semana que precede o Dia Internacional da Mulher o assunto entra em debate novamente, já que grupos de direitos das mulheres querem descriminalizar a prática alegando que a mulher tem o direito sobre o seu próprio corpo, podendo então interromper a gravidez caso desejar. Poucas pessoas entendem os motivos que levam os cristãos a se posicionarem com tanta firmeza contra o aborto e para esclarecer essas dúvidas o pastor Silas Malafaia escreveu um artigo no site Verdade Gospel na coluna “Pr. Silas Responde” onde semanalmente ele responde o questionamento dos internautas. Para o pastor evangélico a questão não é apenas teológica, mas biológica por ter na ciência a afirmação de que a vida começa na concepção. A genética também aceita tal afirmação pela embriologia e pela medicina fetal. “Se a vida começa na concepção, abortar um ser humano, em qualquer estágio da vida dele, é assassinato”, diz Malafaia. Usando a Bíblia o líder da Associação Vitória em Cristo (AVEC) cita o texto de Êxodo 21.22-25 que revela que na lei de Moisés que fala sobre a punição para quem agredir uma mulher grávida. “Sabe quais as diferenças entre um óvulo fecundado e um bebê? O tempo de vida, o tamanho e a forma, o desenvolvimento e o tipo de nutrição”, explica. Malafaia também refuta a afirmação de quem defende o direito da mulher interromper a gravidez indesejada por ter direito ao seu próprio corpo: “O feto não é uma extensão da mãe. Embora precise do útero dela e tenha uma relação simbiótica com ela, o feto é um ser independente. Logo, ela não tem o direito de tirar-lhe a vida.” “Além disso, nenhum ser humano tem o poder absoluto sobre o seu próprio corpo. Nós não temos o direito, assegurado por lei, de pôr fim à nossa vida. Se assim não fosse, suicídio e eutanásia não seriam criminalizados”.
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