segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Líderes petistas contrários aos evangélicos vão ajudar a pagar dívida deixada pelo Papa.

Após o final da Jornada Mundial da Juventude, a Arquidiocese do Rio de Janeiro ficou com uma dívida milionária. Segundo o bispo auxiliar, dom Antônio Augusto, os gastos com a Jornada foram estimados em R$ 350 milhões. A sede da Igreja Católica no Rio não informou o montante do “prejuízo”, mas estima-se que seja mais de 100 milhões de reais. Antes e durante sua realização, o evento foi muito criticado pois recebeu investimentos de R$118 milhões dos cofres públicos. Foram fundos do governo federal, municipal e estadual. O Federal gastou R$62 milhões, quase metade desse valor apenas para ações de segurança. O governo estadual investiu R$28 milhões e o municipal mais R$28 milhões para receber o pontífice.
Segundo notícias veiculadas pelos jornais Folha de São Paulo e O Globo, uma das primeiras opções foi a venda de um imóvel que pertence à Casa do Pobre de Nossa Senhora de Copacabana. Propriedade da Arquidiocese, no local atualmente funciona o hospital Quinta D’OR, mas está alugado desde 2001. A Rede D’OR pagou R$ 46 milhões pelo espaço no final de agosto. Ainda de acordo com a imprensa, desde o fim da Jornada, o arcebispo do Rio, dom Orani Tempesta, tem pedido ajuda a empresários e políticos para encontrar uma solução para a dívida.
Já está sendo avaliada a possibilidade de vender o antigo prédio do Hospital São Francisco de Paula, da Ordem de São Francisco dos Mínimos. Os recursos seriam repassados como empréstimo para o Instituto Jornada Mundial da Juventude. A opção mais viável no momento é colocar à venda o cemitério do Catumbi, no Rio de Janeiro, que valeria cerca de R$ 80 milhões.
Líderes petistas contrários aos evangélicos vão ajudar a pagar dívida deixada pelo Papa
Com apoio da Rede Globo, a Arquidiocese lançou uma campanha para arrecadar o que falta. Os fiéis podem depositar qualquer quantia na conta do Instituto Jornada Mundial da Juventude. O anúncio foi feito no Jornal Nacional, que também mostrou a abertura de uma auditoria “pra poder exatamente sabermos o que aconteceu, o que está acontecendo, pra que saber onde foi aplicado cada centavo e quais são as verdadeiras necessidades”, explica Orani.

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