Após a passagem do “supertufão Haiyan”, cujos ventos atingiram cerca de 300 quilômetros por hora e geraram ondas de mais de 5 metros de altura, as Filipinas continuam precisando de muita ajuda. Os sobreviventes ainda estão aprendendo a lidar com a perda de seus entes queridos, suas casas e quase todas as suas posses. Segundo o último relatório do Conselho Nacional de Gestão e Redução de Risco de Desastres, foram mais de 5.500 mortos, 26.136 feridos, além de 1.757 desaparecidos. Cerca de 574 mil casas ficaram destruídas. Esses números ajudam a dimensionar como as pessoas estão encontrando dificuldades para obter comida e ajuda médica. O sofrimento é generalizado. Mesmo assim, é possível encontrar quem não se deixe abater.
Os três filhos do Pastor Dante Lingo morreram durante a passagem do tufão. “Nós estávamos segurando a viga do teto de nossa casa, quando as ondas gigantes invadiram tudo e fomos engolidos pela correnteza”, contou ele à CBN News. Apenas um filho mais velho sobreviveu. Quando as águas baixaram, encontraram os corpos de seus dois filhos menores, de 13 e 7 anos, agarrados um ao outro. O corpo de sua filha de 5 anos de idade, foi encontrado apenas no dia seguinte.
“Vamos sentir muito a falta deles. Nós trabalhamos tão duro para lhes dar um futuro”, lamenta Dolor Lingo, a mãe das crianças. “Perdemos tudo. Não sabemos por onde começar, mas acreditamos que Deus não nos abandonou. Ele tem um propósito e por isso nós ainda estamos vivos”, disse ela. O pai concorda.
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