Luciana Bertolini é pastora, apresentadora do programa “De Tudo um Pouco” junto com seu marido, Maurício Marchini, e Miss Brasil Mundo 2009. Ela pode testemunhar várias experiências com Deus pós-conversão e também de sua experiência no pastoreado. Contudo, assim como muitas pessoas pelas quais oramos hoje, Luciana viveu durante muito tempo debaixo do engano. Veja o que Deus fez na vida da apresentadora, e creia que Deus pode fazer isso e muito mais por quem você tem clamado:
“Quando era criança, queria ser como meu pai quando crescesse. Ele era presidente de um centro espírita e viajava para dar palestras sobre a religião no Brasil inteiro. Desenvolvi grande interesse em sua crença, criei o hábito de ler livros sobre o assunto e queria seguir os seus passos como médium (termo usado pelos espíritas para definir uma pessoa que ‘recebe’ os ‘espíritos’). Várias ‘entidades’ (espíritos malignos) falaram, através de outros, que eu deveria desenvolver minha ‘mediunidade’ porque teria herdado o dom do meu pai. Contudo, não queria seguir o espiritismo só por causa do meu exemplo em casa; mas buscava a explicação de tudo aquilo que acreditava.
Minha família e eu vivemos no engano durante muito tempo, até que meu pai entrou em depressão profunda. Nesta época, ele teve uma experiência pessoal com Deus e se converteu. Não reagi bem a isso e entrei em crise. Pensava: ‘Meu pai está falando agora que acredita em uma coisa totalmente diferente de tudo o que ele me ensinou? Eu aprendi tudo com ele!’. Estava na adolescência e decidi que não seguiria a nova crença do meu pai, porque já pensava por mim mesma e continuaria buscando aquilo que cria.
Apesar de afirmar que não abandonaria minha religião, minha fé no espiritismo foi muito abalada por causa do meu pai. Acabei começando uma nova busca. Um dia, fui para o meu quarto, ajoelhei e falei com Deus: ‘Eu quero a verdade que o Senhor tem para mim. Não vou acreditar em nada a não ser que tenha uma experiência pessoal, assim como meu pai teve. Preciso dessa verdade vinda de Deus. Não quero ouvir pastor, nem padre. Eu quero ouvir a verdade que o Senhor tem para mim’. A partir dali, comecei a ter várias experiências que mostravam a ‘verdade vinda de Deus’.
Certo dia, um pastor estava na minha casa orando e meu pai recebeu uma entidade. Este espírito costumava visitá-lo e era uma espécie de “guru” para mim. Tudo que precisava, eu podia pedir e ele realmente trazia mensagens de amor, esperança e tudo de bom. Como poderia desacreditar de espíritos que traziam mensagens tão lindas? ‘Isso não pode ser uma coisa ruim’, pensava. Entretanto, quando aquele espírito que antes trazia palavras tão boas encarnou no meu pai, quis destruir tudo o que via pela frente. Ele dizia: ‘Eu não quero perder esse homem, porque ele tem o dom de falar em público e persuadir pessoas’. Ao presenciar isso, percebi que durante toda minha vida tinha sido enganada.
A partir daquele momento, minha busca por Deus se intensificou. Um dia, estava andando na rua e falei com Ele: ‘Deus, meu pai sempre me fala sobre aceitar Jesus. Será que preciso disso? Porque eu acho que não preciso aceitar, já que o Senhor vê meu coração’. Logo depois, quando entrei em um ônibus, um senhor que estava sentado do meu lado me perguntou se podia ler a Bíblia para mim. Naquele momento, sabia que Deus ia usar aquele homem de alguma maneira. Ele leu Romanos no capítulo 10, versículos 9 e 10: ‘Se com a tua boca confessares que Jesus é o Senhor e em teu coração, creres que o Senhor o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Pois com o coração se crê para a justiça e com a boca se faz confissão para a salvação’, fechou a Bíblia e não disse mais nada.
Orei em pensamento, ninguém sabia o que tinha falado com o Senhor. Eu tinha certeza que o que aquele homem tinha dito era uma resposta de Deus. Aceitei a Jesus e passei a buscá-lo com mais sede ainda do que tinha quando seguia ao espiritismo”.
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