sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

“Ninguem põe remendo de pano novo em roupa velha”.

“Ninguem põe remendo de pano novo em pano velho”. Os vesturários, servindo para proteger e cobrir o homem, representam as verdades que espiritualmente vestem e protegem as nossas afeições. Um bom impulso, uma boa afeição, sem a proteção concedida por um inteligente conhecimento da verdade, muitas vezes produz perturbações por ser mal dirigido. Por exemplo: a afeição de uma mãe por seus filhos, não sendo orientada por uma inteligência esclarecida, pode muitas vezes prejudicar esses filhos, criando-os cheios de defeitos que não soube corrigir. É por causa da simbólica significação do vestuário que tanto se fala
dele na Palavra do Senhor. Quando se diz a Jerusalem: “Põe os teus maus belos vestidos, oh! Jerusalem, a cidade santa!”, isto significa que a Igreja, a Jerusalem espiritual, deve tornar-se com as mais belas verdades da palavra, e ensinar estas verdades para embelezar a vida dos homens. O hábito de vestir as nossas melhores roupas quando vamos ao culto ou a uma festa, representa o hábito mental de vestirmos o nosso espírito com as verdades da Palavra, quando nos aproximamos do Senhor e nos aproximamos e quando testemunhamos a nossa alegria pelas bençãos que Ele nos dá. As vestes sacerdotais do culto judaico foram reguladas pelo Senhor de modo a representar a sucessão que deve revestir as nossas afeições em suas diferentes manifestações. Os vestuários de puro linho mencionados na revelação, que revestem os remidos no mundo espiritual, representam as verdades puras que, uma vez praticadas, purificam a vida dos homens.
VESTUÁRIOS REPRESENTATIVOS
Na antiga dispensação judaica, que era simbólica das coisas espirituais, a roupa era regulada de forma a ser apropriada às suas condições e ao seu carater representativo. Do mesmo modo na vida espiritual da nova dispensação, na Igreja Cristã, as verdades que ornam a mente dos homens são vestuários apropriados do intelecto que acompanham as afeições correspondentes. Na sociedade moderna as vestes tambem tambem indicam muitas vezes as condições, a ocupação e o cargo da pessoa que as usam. Espiritualmente, o vestuário mental do homem, , as verdades que existem em seus espíritos, indicam a sua condição espiritual e a qualidade de sua vida. A mulher crente que foi curada por tocar nas vestes do Senhor, representa a purificação de nossas afeições pelo contato com as verdades da Palavra que regulam a nossa conduta. Os anjos foram vistos muitas vezes com vestes resplandescentes e brilhantes que correspondem as verdades que traduzem as condições angélicas da vida humana. Na transfiguração de Jesus as vestes eram brancas e brilhantes, porque representavam a Divina Verdade. A letra da Palavra é o seu vestuário que vela e protege o sentido que é o seu interno. 
ROUPAS NOVAS E ROUPAS VELHAS
As vestes representam estas verdades que cobrem e protegem o espírito. Roupas velhas, necessitando de concerto, significam as fases antigas da verdade que não se acham em boa ordem da mente do homem, ou antigas condições do pensamento. Roupas novas correspondem a verdades novas ou novas fases da verdade, novos modos de pensar. O sentido literal da Palavra como é compreendido pela mente natural do homem, é, de algum modo, um vestuário velho, que é posto de lado pelos que conhecem o espírito interno e que, pela percepção da verdade espiritual, inteligentemente encaram e compreendem a letra iluminada das Escrituras.
VESTES ESPIRITUAIS
Esta parábola demonstra a necessidade que temos de ajustar a doutrina ao nosso crescimento espiritual. “Ningue põe remendo de pano novo em pano velho”. Espiritualmente ninguem faz isso, isto é, ninguem, tendo abandonado as velhas ou antigas fases da verdade, pode, racionalmente, esperar que estas idéias antigas, possam servir-lhe em suas novas condições, remendndo-as simplesmente com um pouco de idéias novas. Novas condições de vida exigem novas verdades, de acordo com as mudanças de estado do espírito.
REMENDAR ROUPAS VELHAS
Se tentamos remendar crenças antigas com um pouco da nova luz espiritual, não seremos bem sucedidos, porque “o novo faz um rasgão”; e a verdade nova como as roupas novas, tem elasticidade, e as verdades antigas, como as roupas velhas, não podem suportar os esforços do uso e rasgam-se. “E o pedaço que foi tomado do novo não concorda com o velho; isto é, não há harmonia entre os antigos pontos de vista e os novos.

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