sexta-feira, 14 de março de 2014

Pastor Marco Feliciano afirma que “boa parte da imprensa não engoliu o êxito da Comissão de Direitos Humanos”.

A Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara dos Deputados, agora presidida pelo deputado federal Assis do Couto (PT-PR), deverá mudar suas pautas ao longo de 2014. Embora o ex-presidente da CDHM, pastor Marco Feliciano (PSC-SP) ainda integre o colegiado como suplente, o atual presidente arquivou todos os requerimentos que não foram votados em 2013, sepultando assim as diretrizes que o pastor havia estabelecido, segundo a Folha de São Paulo.
Durante a sessão da CDHM na última quarta-feira, 12 de março, Assis do Couto disse que sua gestão iria investir numa maneira de “pacificar os ânimos”. A declaração do presidente da comissão não foi acatada pelo deputado Domingos Dutra (SSD-MA), um dos maiores opositores de Feliciano durante seu mandato. Segundo informações da Folha, Dutra – que é ex-integrante do PT – afirmou que a CDHM estava sendo “ressuscitada” após o fim do mandato do pastor.
O deputado maranhense integrava o trio que mais se opôs a Marco Feliciano, juntamente com a deputada Erica Kokay (PT-DF) e Jean Wyllys (PSOL-RJ), e defendeu os interesses dos ativistas gays no embate com o pastor. Embora permaneçam na CDHM, os aliados de Feliciano acreditam que a mudança de gestão pode ser positiva: “Na verdade, durante todo o ano passado, tivemos momentos muito difíceis, tensos, que queremos deixar para trás”, disse o deputado Roberto de Lucena (PV-SP), integrante da bancada evangélica.

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