Um conflito étnico e político no Sudão do Sul tem deixado milhares de vítimas em todo o país. Os ataques tem se tornado cada vez mais violentos, e estão deixando um rastro de morte, com na cidade de Bentiu, em que o massacre deixou corpos em estradas, mesquitas e igrejas. De acordo com a BBC, o massacre da última semana está entre os mais chocantes já registrados no país. O ministério Portas Abertas afirma que diversas igrejas foram atacadas e saqueadas, e a ONU estima que os conflitos já deixaram milhares de mortos e mais de 750 mil refugiados. Em meio ao caos deixado pelos ataques, os rebeldes e o governo trocam acusações sobre a responsabilidade do massacre. O ministro das Relações Exteriores do país publicou um comunicado no qual acusa rebeldes pelo massacre; porém estes negam a responsabilidade e culpam soldados do governo pelas atrocidades.Segundo a ONU, já são cerca de 22 mil pessoas sob proteção em sua base em Bentiu. Porém, a entidade explica que nem mesmo essa proteção garante a segurança dessas pessoas, pois alguns de seus campos também foram atingidos em ataques recentes. A situação do Sudão do Sul, o mais jovem país do mundo, tem causado sérias preocupações da comunidade internacional. O conflito está ligado a questões étnicas, contrapondo o presidente Salva Kiir, do grupo étnico Dink, e o ex-vice-presidente e líder dos rebeldes, Riek Marchar, do grupo étnico Nuer.
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