quarta-feira, 28 de maio de 2014

Entidade ateísta se mobiliza para impedir criação de parque cristão temático.

Um grupo ateu está exigindo que o governo do estado norte-americano de Iowa rescinda uma concessão dada a um grupo cristão que pretende criar um parque temático na cidade de Sioux. O argumento dos ativistas ateus é que o propósito religioso do parque violaria a Primeira Emenda da Constituição dos Estados Unidos. A iniciativa foi tomada pela Freedom From Religion Foundation, que enviou uma carta ao estado exigindo que o Conselho do Estado, órgão que faz parte da Autoridade de Desenvolvimento Econômico de Iowa, anule o repasse de US$ 140 mil que foi reservado para a criação do parque Jardim do Pastor, que está previsto para ser inaugurado em setembro.De acordo com as  informações do jornal local Siouxland News, o parque é descrito como um “Jardim da Paz”, e está sendo construído próximo a um estacionamento na área central da cidade, na região do rio Missouri. Embora o parque tenha temas cristãos, como um caminho de pedra com versículos bíblicos e estações de oração, as autoridades do estado argumentam que o seu financiamento é uma forma de investir na ampliação das áreas verdes da cidade, e o dinheiro será usado no plantio de árvores e flores, e não no conteúdo religioso.Tina Hoffmanfman, diretora de comunicações da Autoridade de Desenvolvimento Econômico de Iowa, disse que o estado estuda a possibilidade de custear todos os aspectos não religiosos do parque, que totalizariam US$ 800 mil. Embora a concessão do primeiro valor tenha sido definida, o contrato ainda não foi redigido e assinado, e o Conselho do Estado se reunirá em junho para discutir o pedido da entidade ateísta. “A diretoria estava ciente de que este projeto, que foi realmente descrito como um parque de meditação, tinha alguns elementos que eram de natureza religiosa. Isso estava claro, e obviamente que os fundos do Estado não pode ser particularmente gasto nessas áreas . A intenção do Conselho é certificar-se de que o contrato é explícito e claro sobre essa questão”, obervou Hoffman.

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