terça-feira, 27 de maio de 2014

“Missionarinha” Alani Santos, descrita como “milagreira” se torna alvo da imprensa internacional.

A menina Alani Santos, conhecida como “missionarinha”, tornou-se o alvo da imprensa internacional, pelos alegados milagres que ela operaria através de orações com imposição de mãos. De acordo com o pai, pastor Adauto dos Santos, o assédio é intenso e corriqueiro: “Na próxima semana vem o ‘New York Times’, na outra, uma TV italiana e uma francesa”, explica o dirigente da Igreja Evangélica Missão Internacional dos Milagres, no Rio de Janeiro.“Missionarinha” Alani Santos, descrita como “milagreira” se torna alvo da imprensa internacionalSó em 2014 outros 14 veículos de imprensa foram ao templo para registrar o fenômeno que atrai milhares de fiéis. Entre revistas, jornais e emissoras de TV, estão o L’Hebdo, da Suíça, Polityka, da Polônia, M6 e Canal Arte, da França, RTL, da Bélgica, ABC News e Vocativ, dos Estados Unidos, NOS, da Holanda, The Guardian, da Inglaterra, National Geographic e emissoras de TV da Rússia, Espanha, Itália e Colômbia, das quais o pastor diz não lembrar o nome. A jornalista Barbara Marcolini, do jornal o Globo, foi à igreja e descreveu as características da “missionarinha” milagreira: “O olhar doce e a voz serena reforçam o aspecto angelical da menina de grandes olhos castanhos e cabelos levemente cacheados”.As histórias de milagres, assegura o pai, começaram quando ela era um bebê: “O primeiro milagre aconteceu quando ela tinha 51 dias. Uma moça com a barriga grande como a de uma grávida veio à igreja pedir ajuda. Fechei meus olhos, e algo dizia que não deveria orar por ela. Vi então a mãozinha da minha filha sobre a sua barriga. Chamei minha mulher, que estava na igreja com ela, e coloquei a bebê para tocá-la. Quando ela colocou a mão, a barriga murchou”, afirma o pastor. A bordo de uma Hilux, Adaulto desconversa sobre seu passado criminoso, quando esteve detido no Carandiru, em São Paulo: “Não é edificante, prefiro falar sobre o meu presente. Já fui preso também, mas não gosto de trazer lembranças. Passado é passado”.

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