Em seu programa Vitória em Cristo desse sábado (07), o pastor Silas Malafaia falou sobre a ação movida pelo PPS, Partido Popular Socialista (antigo Partido Comunista do Brasil), para que o Supremo Tribunal Federal (STF) iguale a homofobia e a transfobia ao crime de racismo. A solicitação do partido foi feita através de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão (ADO 26), na qual pede que o STF tome essa decisão de igualar classificar a homofobia e a transfobia (transtornos psiquiátricos de aversão a homossexuais e transexuais, respectivamente), ao crime de racismo enquanto o Congresso não chegue a uma decisão sobre o tema.O pastor critica a ação do partido afirmando que “raça é condição e homossexualismo é comportamento”. Malafaia afirma ainda que “querem dar a um comportamento o status de condição”, e diz que “se homossexualismo é uma condição, pedofilia também é”. - Conversa fiada, sabe o que eles querem? Calar os que se manifestam – critica Malafaia, que questiona ainda quem vai decidir se a pessoa é ou não homofóbica, e se vai ter algum laudo médico para determinar essa condição.- O documento é uma aberração jurídica, patrocinada pelo partido PPS, que pede para o Supremo Tribunal legislar. O que é uma vergonha. Quem tem que fazer leis é o Congresso Nacional – ressalta Malafaia, afirmando ainda que o pedido do partido é uma afronta ao Congresso.Malafaia afirmou ainda que o documento classifica os parlamentares brasileiros como “devedores” de indenização a homossexuais e transexuais, por sua suposta omissão em relação a eles. Ele questiona ainda onde está o PSC, classificado por ele como partido “que é dito cristão”, que poderia entrar no STF contra a ação do PPS, que ele classifica com “palhaçada, pouca vergonha e lixo jurídico”. O pastor alerta ainda os deputados e senadores que o ministro que recebeu o documento oficializou ambas as casas a responderem sobre a ADO.- Eles não querem liberdade de expressão, querem ditadura da opinião. Uma coisa é violência contra as pessoas, o que nós aqui não aceitamos, outra coisa é a liberdade de dizer – afirma o pastor, que ressalta estar garantido pelo artigo 5º da Constituição a dizer o que sua convicção pessoal e sua fé o dizem a respeito do assunto. - Ninguém pode ser discriminado por convicção filosófica, política e religiosa. Eles querem calar, querem criminalizar a opinião – afirmou o pastor, que comentou também a cassação do registro da psicóloga Marisa Lobo, por expressar publicamente sua fé cristã. - Eu tenho o direito de crítica, assim como você tem o direito de criticar minha fé e minha religião – destacou Malafaia, afirmando que quer ver a posição do PSC e dos parlamentares evangélicos sobre o caso.
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