Na última quarta-feira (25), um grupo de evangélicos foi às ruas em Volta Redonda (RJ), para protestar contra a violência motivados por uma agressão cometida contra um rapaz cristão que ficava sempre em um cruzamento da cidade segurando um cartaz com a frase “Jesus é Paz”. Renan Costa já é conhecido por muitos na cidade por sempre ficar em um dos cruzamentos da cidade segurando o cartaz, e já é apelidado pelos moradores da região pela frase escrita no cartaz que segura. Ele conta ter sido agredido por um malabarista que fica no mesmo sinal que ele.- Já chutaram minha mochila, jogaram uma faca em mim, mas a de ontem (quarta-feira) foi a mais forte. Ele começou a gritar muito comigo, pegou uma faca e rasgou minha placa e ficou na minha frente me ofendendo. Depois pegou as coisas na minha mochila, bebeu minha água – afirmou Renan na última quinta feira, ressaltando que o fato dele não ter reagido à violência deixou o agressor ainda mais irritado. - Eu só conseguia olhar para o céu e pedir para Deus me dar forçar para não fazer nada. Cheguei a gritar por socorro e até um policial militar apareceu e conversou com ele pedindo para parar. Mas bastou o policial ir embora para ele voltar a fazer a mesma coisa. Quando percebi que não iria parar, peguei as minhas coisas e saí andando – completa.Ele explica que, motivado por membros de sua igreja, registrou um boletim de ocorrência, na 93ª DP (Volta Redonda), mas garante que a agressão não vai o impedir de evangelizando no sinal. - Não penso em parar. É Deus que quer que eu esteja fazendo esse trabalho. Sempre sou afrontado nas ruas, mas o preço que Jesus pagou foi muito mais caro. Evangelho é isso mesmo: perseguição e luta – explica o missionário.Segundo o Diário do Vale, a manifestação contra a violência realizada após o rapaz ter sido agredido foi organizada pela comerciante Roseli Suares Silva, amiga de Renan. Ela afirma que após ser agredido, o amigo foi até ela. Triste com o ocorrido, ela conta que ela e outros cristãos resolveram ir para a rua junto ao amigo agredido.- Eu trabalho na cantina da IPV (Igreja Presbiteriana Viva)e ele chegou lá chorando contando o que aconteceu. Ficamos tristes com o ocorrido e resolvemos também vir para a rua. A verdade é que estamos juntos com ele. Não temos problemas com os malabaristas, mas eles também não podem agredir o Renan. Ele não faz isso por dinheiro ou fama. Hoje ele só está aqui porque estamos com ele. Então as pessoas têm que respeitá-lo – afirmou, destacando que a ação de evangelismo no sinal irá continuar e que, agora, Renan está sempre acompanhado. - Convocamos jovens, adultos, crianças… Para que também venham para as ruas. Não estamos fazendo isso apenas pelo Renan, mas para Deus. Pois foi ele que enviou o Renan para transmitir a sua palavra – afirmou.
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