As recentes declarações do cantor Rodolfo Abrantes, que afirma estar “100% arrependido”por ter composto as músicas de sua antiga banda, Raimundos, motivou uma séries de críticas por parte dos seus antigos companheiros artísticos, que o classificaram como “hipócrita” por se dizer arrependido e continuar a receber direitos autorais pelas composições. Em resposta às criticas que recebeu, Rodolfo pediu desculpas por ter ofendido os músicos, mas afirmou que não vive às custas do Raimundos.Em nota sobre a polêmica causada por suas afirmações, Rodolfo Abrantes pediu desculpas pela dimensão tomada pela entrevista, e afirmou que deve explicações “a todos que se sentiram desapontados ou ofendidos” por suas declarações. - Nunca foi minha intenção denegrir, expor ou culpar qualquer pessoa pelos problemas que tive no passado que não fosse eu. Por isso, minhas sinceras desculpas aos fãs e integrantes do Raimundos, que possam ter levado pra esse lado – afirmou Rodolfo.O cantor explicou também seu conceito sobre arrependimento, baseado na cultura do ambiente cristão. Baseado nessa premissa, ele afirma que “arrependimento verdadeiro significa basicamente duas coisas. Primeiro, não voltar a fazer o que fazia. Jesus disse isso pra muitas pessoas, ‘vá, e não peques mais’. A segunda é, mostre frutos de arrependimento, ou seja, ‘faça diferente”. - Quando disse estar ’100% arrependido das músicas que escrevi’, foi nesse sentido, pois é isso que tenho tentado cumprir como alguém que crê em Jesus. Arrependimento verdadeiro não é remorso, ele não aponta pro passado numa tentativa inútil de tentar apagá-lo. Ele aponta pro futuro, tipo ‘daqui por diante, bola pra frente’ – afirmou Rodolfo, ressaltando que se arrepende de ter tido uma geração o ouvindo, e não tê-la edificado como gostaria.Ele comentou também a respeito do dinheiro que recebe por direitos autorais pelas músicas da banda que liderava explicado que, desde 1994, recebe royalties pelas canções que escreveu ou teve alguma participação. Ele ressalta que é compositor e que essa é sua principal fonte de renda. - É lícito, é digno, me permite pagar tributos e me permite servir à igreja voluntariamente, por amor e sem precisar cobrar altos cachês – explicou.
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