Dizem por ai que meninas de seis anos de idade são calmas. Bom eles não me conheciam, garotinha pequena e cheia de vida com um ânimo e tanto. Então, vou contar um pouquinho da minha historia. Uma menininha que por causa de suas alegrias espontâneas e seus hematomas pelo corpo não foi percebido algo errado em sua infância. Indo a mais um check-up pediátrico é feito exames normais de rotina, porém em um deles vem em branco. Opa! Vamos fazer ele de novo, um exame de sangue medindo plaquetas algo normal, até o momento em que o dono do tal laboratório liga para sua casa e informa que nada esta normal. Levada as pressas para a análise é descoberta então a sua mais nova companheira que é mais conhecida carinhosamente como Púrpura. Para os que pouco conhecem, Púrpura é uma doença causada pelo numero baixíssimo de plaquetas, que são mortas pelos seus próprios anticorpos, com tratamentos só para estabilizar o seu sangue.
Então voltando a historia, essa garotinha de apenas seis anos de idade começa a frequentar médicos regularmente, pois sua doenca pouco conhecida e não tendo cura ela precisava de tratamento para sobreviver e médicos que entendessem desses tratamentos. O laboratório de exames de sangue se tornou rotina semanal, onde era conhecida por todos os seus funcionários e levava até seu jabuti para passear nos exames. Essa garotinha lembra de um exame mais complexo, feito sem anestesia chamado de medulograma, que foi solicitado para a verificação se ela tinha produção de plaquetas com quantidade normal na medula, no sangue, o exame que foi feito com uma coleta de sangue de seu osso do peito(uma punção no peito), porém com a forte dor da agulha enorme em seu corpo seus pais precisaram lhe segurar porem não aguentaram ver a garotinha que sempre se achou forte sofrendo e a medica no momento pediu a retirada deles, assim deixando-a sem eles. Em sua trajetória de exames e mais médicos, foi feita a tentativa de um tratamento com um remédio chamado corticóide em que amenizava os números baixos de plaquetas e fazia o apetite aumentar e ficar inchada. Porém depois do tratamento de seis meses ele não funcionou como o esperado, então se chegou à conclusão que a menininha precisava remover um órgão de seu corpo (chamado de baço), para a tentativa de estabilizar sua companheira que já estava com ela durante alguns anos.
Nessa época seu pai perde o emprego, com uma família grande a sustentar e uma cirurgia a ser feita e a se pagar, as coisas começaram a ficar mais negativas. Mas para o ex Chefe do pai liberar o plano de saúde e todos os custos do tratamento. Essa parte aliviada, agora começa a pesquisa por médicos com conhecimentos suficientes para a resolução do problema, anestesistas e muitas coisas a serem analisadas. Bom, tudo marcadinho, a garotinha já com seus 11 anos de idade brincando por ai é chamada por seus pais para uma oração num culto de milagres, em família e com os pastores é orado pela garotinha que sente Deus ao seu lado. Enfim no outro dia é pego o resultado de seu último exame de sangue antes da cirurgia onde sua mãe com uma palavra de fé fala que sua cura já havia sido proclamada, ela mesma abrindo o seu próprio exame constata que esta com um número normal de plaquetas, opa impossível, não mesmo porque para Deus NADA é impossível.
Então neste dia sua cura foi selada por Deus. Em toda a sua historia com a sua companheira foi feitas orações e Ele sempre esteve ao lado da família, porém as coisas não acontecem no tempo que imaginamos e tudo que acontece não é por acaso. Hoje ela tem lembranças de como era ver a mãe chorando em seu quarto sem ela entender o porquê, hoje depois de entender que tudo o que passou não era uma brincadeira de ir ao medico e ela sabe que Deus sempre esta ao lado de seus filhos, hoje ela sabe que a família é o que tem de mais precioso. Hoje quando já se passou 13 anos desde o inicio ela agradece por ser saudável e estar no caminho de Deus. Então, jovem, você que esta lendo até aqui não perca tempo acreditando que as coisas não são possíveis, porque tudo é possível e Deus sempre mostrara isso se você permitir.
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