quarta-feira, 27 de agosto de 2014

A Familia e Sua Importância Como Célula Principal....

Uma visão de Deus é o que verdadeiramente faz diferença em nossas vidas, em nossas famílias e na Igreja da qual fazemos parte!! Deus zela por nós e consequentemente, temos que zelar por nossas famílias, com o mesmo cuidado especial que nos é manifestado pelo Pai. Para o pleno atingimento desta realidade de importantíssima relevância, faz-se necessário que observemos 06(seis) características para que uma família possa tornar-se verdadeiramente unida e para que possa integrar a Igreja, a ponto de fortalecê-la:
I – EXPRESSAR VERBALMENTE AMOR POR NOSSOS CÔNJUGES E FILHOS.

Assim como Deus o faz constantemente em relação a todos nós, devemos manifestar amor incondicional e abundante. É fundamental também, que demonstremos aceitação, incentivo, até porque tais atitudes geram unidade. MOTIVAR É ESSENCIAL !
II - PASSAR MAIS TEMPO EM VERDADEIRA COMUNHÃO.
Estar juntos de verdade e não apenas circunstancialmente ocupando o mesmo espaço físico. (ex. noite da família). Tal experiência fornece base sólida para que pequenos momentos transformem-se em verdadeiras memórias inesquecíveis e cristalizadas, que jamais serão apagadas. É preciso que sejam programadas situações para desenvolvermos tempo de qualidade em comum. Neste convívio é importantíssimo que sejam elaboradas oportunidades para expressão dos interesses individuais e comuns de forma a valorizar as opiniões de todos, independentemente, de serem crianças de tenra idade ou mais velhas. Tal fato desperta a consciência de valorização e estreita os laços. Nestas ocasiões, deve-se aproveitar para se transferir valores, sobretudo aqueles que verdadeiramente importam, que são os de Deus. Investir em tempo de qualidade, deve significar dar prioridade a movimentos que nos aproxime de Deus, não permitindo que a secularização seja a motivação primordial, não que momentos de lazer sejam proibidos, mas eles não devem ser colocados antes dos que dizem respeito à nossa posição como CORPO DE CRISTO.

III – APRENDER A OUVIR !!!
A conquista dos nossos queridos entes deve ser vivenciada a cada dia, por intermédio, de uma boa comunicação, que passa necessariamente pela prática do perdão, pela sistemática disposição em perdoar e ser perdoado, como também do interesse em aceitar as limitações existentes em si mesmo, como as dos outros. É preciso que nos lembremos constantemente do fato de que temos 2(dois ) ouvidos e somente 1(uma ) boca, justamente para que exercitemos mais o santo dom de escutar.
IV- O ESTABELECIMENTO DE UMA ALIANÇA SÉRIA COM A IGREJA.
É preciso que fundamentalmente os pais como sacerdotes em suas famílias, saibam incutir em seus filhos amor e respeito pela Igreja como instituição, mesmo que imperfeita, mas devendo ser considerada como um dos melhores lugares para que se possa estar na presença de Deus.

V- CAPACIDADE DE ADMINISTRAR AS CRISES QUE EVENTUALMENTE SURJAM.Esta na realidade é uma das maiores dificuldades inerentes a todos nós enquanto membros do CORPO DE CRISTO. A bem da verdade, nos habituamos a louvar e a nos regozijar, quando todos os ventos nos são favoráveis, mas aos primeiros sinais de contrariedade, culpamos a Deus e a todos quantos entendermos culpados por nosso infortúnio. Precisamos entender que as situações de dificuldades são oportunidades para experimentarmos mais do Poder Divino e não motivos para nos afastar do seu amor, que é incondicional e benigno.
VI- TER UMA VISÃO ETERNA DA IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA.É certo que o grande e maior propósito de Deus, é o de constituir através de todos nós uma grande família, aliás a família é o que verdadeiramente importa para Deus, até antecedentemente à própria Igreja. Temos, por conseguinte o dever de expressar esta certeza, através de nossos atos de amor e paz, gerando unidade verdadeira e irrepreensível. Esta visão somente será atingida a partir do momento em que nos dispomos a deixar de lado nosso egoísmo e investimos no Reino como motivação máxima de nossas vidas.
CONSIDERAÇÕES FINAIS. A verdadeira unidade somente é viva quando se aprende a compartilhar todas as coisas, dentre elas os sonhos mais singelos e os mais complexos, com todos os membros da família, inclusive com as crianças e os adolescentes, todos são importantes como integrantes da unidade familiar e, sobretudo dentro da visão maior, de que somos componentes da família de Cristo. Como pais cristãos, devemos nos converter aos nossos filhos de corações abertos e mentes dispostas a especialmente compreendê-los como pessoas que dependem de nossas orientações e de nosso equilíbrio espiritual e emocional. Como irmãos e amigos sinceros, devemos nos adequar ao tempo em que vivemos, sem que percamos de vista o que é mais importante, a certeza de que há valores que fazem parte de PROTOCOLOS CELESTIAIS E INEGOCIÁVEIS!

A relação entre 
IGREJA E FAMÍLIA apresenta-se como uma via de mão duplicada e contínua. É impossível que sejam criados vínculos fortes e satisfatórios, sem que tenhamos tal percepção. Nossos relacionamentos com os irmãos, necessariamente, deve pautar-se pela visão de que constituímos uma GRANDE FAMÍLIA, com os mesmos desafios, perplexidades e dificuldades que qualquer outra. Assim, é imprescindível a identificação de alguns princípios, para que nossos vínculos possam se estabelecer de tal modo, que haja influência recíproca e positiva, a ponto de que as fragilidades e fortalezas inerentes às duas sejam tratadas de maneira ideal. Dentre eles, devem ser destacados, o respeito pelas limitações e diferenças, a solidariedade e a sensibilidade para entender que TODOS nos encontramos em processo de restauração, aprendizado e experimentação da vontade de Deus.

Como posso contribuir para fortalecer meus vínculos familiares?
Como posso concorrer para fazer parte de uma Igreja reflexiva, participativa e solidária?

Tais perguntas precisam ser feitas continuadamente para que nosso foco em Jesus, a cada dia torne-se mais claro e perceptível aos que estão ao nosso derredor. “Então, enquanto temos oportunidade, façamos o bem a todos, mas principalmente aos da 
FAMÍLIA DA FÉ”. Gál. 6.10.
MARCELO HENRIQUE DOS SANTOS
Igreja As. de Deus Betesda de Anápolis

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